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Vivaldo Amaral não explicou o motivo da desistência, alegando razões éticas (foto Marco Aurélio Martins / Ag. A Tarde)
Vivaldo Amaral não explicou o motivo da desistência, alegando razões éticas (foto Marco Aurélio Martins / Ag. A Tarde)

A Tarde

O advogado criminalista Vivaldo Amaral, um dos mais experientes de Salvador nesta área, anunciou ontem que não defende mais a médica Kátia Vargas, que está presa após ter se envolvido no acidente que matou dois irmãos em Ondina no último dia 11.

Amaral alegou que, “por razões éticas”, preferia não falar sobre os motivos que o levaram a abandonar o caso.

“Mas, a partir de hoje (ontem), não me procurem mais para obter informações sobre o processo, porque não sou mais advogado dela”, disse.

A médica Kátia Vargas está presa no Complexo Penitenciário da Mata Escura desde o dia 17, após ter ficado internada no Hospital Aliança.

Kátia, que atingiu com o carro a motocicleta em que estavam os irmãos Emanuelle e Emanuel Dias, de 21 e 22 anos, após uma discussão no trânsito, foi indiciada por duplo homicídio qualificado.

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Pesquisa inédita realizada por um instituto criado para monitorar a realidade das favelas brasileiras – o Data Favela – descobriu que 52% da população que vive nessas comunidades no país têm acesso à internet. Dentro desse universo, 78% dos internautas situam-se na faixa etária dos 16 aos 29 anos e metade costuma usar smartphones para acessar a web, principalmente as redes sociais.  Segundo a pesquisa, 85% dos internautas das favelas têm conta no Facebook.

O diretor-executivo da Favela Holding, empresa que engloba o Data Favela, chama atenção para o potencial de consumo dos moradores da periferia. “As empresas sempre tiveram muito preconceito com a favela, por achar que a renda baixa a impedia de consumir. Mas as favelas brasileiras consomem mais do que o Paraguai e a Bolívia juntos”, afirma.

Serviços antes associados às classes mais abastadas estão presentes hoje nessas comunidades. Em 28% de seus domicílios há contrato de TV por assinatura, e os principais sonhos de consumo, além do smartphone, são a viagem de avião e o carro zero. Com informações do Correio.