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André Karam Trindade e Alexandre Morais da Rosa | Consultor Jurídico

Enquanto o coro cantava “Anoiteceu, o sino gemeu / a gente ficou feliz a rezar…”, o Papai Noel e seus ajudantes foram multados em Santa Catarina, à véspera do natal, no momento em que entregavam presentes e doces para crianças carentes no centro da cidade de Brusque, mantendo uma tradição de mais de vinte anos. Dizem que, na ocasião, o bom velhinho tentou argumentar, mas os fiscais não lhe deram ouvidos. Lei é lei, dirão alguns, não fosse a necessidade de se pensar que a punição é exceção e, no caso de multas, os agentes deveriam ser melhor orientados.

Segundo noticiado por diversos veículos de comunicação, o Papai Noel e seus ajudantes se deslocavam na caçamba de um caminhão quando foram abordados pelos guardas de trânsito, que autuaram o motorista pela prática de infração gravíssima: “conduzir o veículo transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de força maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo Contran” (art. 230, II, CTB). A penalidade aplicada foi uma multa no valor de R$ 191,54, além da apreensão do veículo e da perda de sete pontos na carteira de habilitação.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardorib.adv@gmail.com

 

É possível que o peemedebista venha a ser o candidato da oposição ao Governo do Estado. E talvez seja ele o nome preferido pela situação.

 

O peemedebista Geddel Vieira Lima aprecia gestos retumbantes, do tipo que causa impacto. Como político, a postura faz todo sentido, pois lhe garante visibilidade, notadamente quando ele põe os adversários em saia justa.

Geddel agiu assim ao pedir encarecidamente, pelo Twitter, que a presidente (ou presidenta, caso prefiram) Dilma Rousseff o demitisse do cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. Um meio pouco ortodoxo, mas afinado com o repertório do requerente.

Ex-ministro da Integração Nacional, Geddel integra um partido que é aliado do PT no campo nacional e adversário do mesmo no Estado. A posição híbrida produz certa crise de identidade e é provável que o peemedebista recorra a frases de efeito e atos pirotécnicos para marcar suas idiossincrasias. Precisa, no entanto, ter cuidado com os efeitos colaterais indesejados.

Geddel é um político de raciocínio rápido e língua ferina, mas não consegue exibir a consistência e a gravidade de um estadista. As pilhérias e provocações que faz nas redes sociais causam bochicho, às vezes incomodam alguns, mas não colaboram com a construção de uma imagem política de boa estatura. Ainda assim, é possível que o peemedebista venha a ser o candidato da oposição ao Governo do Estado. E talvez seja ele o nome preferido pela situação.

Geddel não esconde o desejo de ser candidato e faz pressão para que a escolha seja antecipada; é afoito e agoniado. Extremo oposto, o ex-governador Paulo Souto, do DEM, é circunspecto até demais, contido nos gestos e palavras, carrancudo, mas transmite a seriedade que muitos consideram mais adequada à chamada liturgia do cargo. Além de tudo, Paulo Souto faz o jogo de quem está reflexivo, meditando sobre a grave missão que poderá receber.

Um peca pela esperteza. O outro tenta faturar com a sabedoria.

Ricardo Ribeiro é advogado.

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Em vídeo enviado ao site Bocão News, de Salvador, a médica Kátia Vargas, acusada de provocar o acidente que matou os irmãos Emanuel e Emanuelle Dias, em outubro, afirma que seu carro não atingiu a motocicleta em que estavam as vítimas. Ela também declara que tem rezado pela família dos jovens e que “morreu” junto com os dois.

Esta é a primeira vez que a médica faz um pronunciamento público sobre o acidente. O advogado da família dos irmãos mortos, Daniel Keller, acredita em uma estratégia para vitimizar a acusada.

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O concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para 1 mil vagas foi suspenso. O comunicado foi divulgado nesta sexta-feira (27) no site do Cespe/UnB, informa o G1.

Segundo a nota, a suspensão atende à decisão proferida na ação civil pública em trâmite na 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro para que os candidatos considerados inaptos na avaliação de saúde possam apresentar ou regularizar exames e laudos exigidos. Somente serão beneficiados quem apresentar as documentações requeridas e pelo menos 80% dos exames requeridos dentro do prazo. Os documentos devem ser recebidos em até 45 dias.

“O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB) e a Polícia Rodoviária Federal informam que o concurso está temporariamente suspenso e que estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para o devido cumprimento da citada decisão”, informa a nota.

Segundo o texto, os novos procedimentos decorrentes da decisão serão informados por meio de edital. No dia 28 de novembro, a PRF divulgou os resultados finais do exame de capacidade física e avaliação psicológica, além da relação final dos candidatos não eliminados no preenchimento eletrônico da Ficha de Informações Pessoais (FIP), para fins de investigação social e funcional.