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Fernando: "Itabuna não tem prefeito".
Fernando Gomes diz que, para ele, Azevedo foi uma grande decepção

O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, foi entrevistado nesta manhã no programa Resenha da Cidade, comandado por Roberto de Souza na Rádio Difusora. Em um momento revelador do bate-papo, o político afirmou que existiu roubo no governo de José Nilton Azevedo (DEM), que o sucedeu no cargo de gestor municipal.
Exemplificando, FG disse que havia corrupção no contrato firmado entre o município e a empresa Marquise, que era a responsável pela coleta de lixo em Itabuna. “Eu estava em Vitória da Conquista, quando soube que o serviço de coleta tinha aumentado para R$ 1,5 milhão por mês, enquanto na minha gestão era R$ 630 mil”, declarou.
FG afirmou ter telefonado para Azevedo e questionado, em tom irônico, se a população de Itabuna tinha dobrado de tamanho para justificar a elevação das despesas com a coleta. Ele disse ainda que alertou o então prefeito de que o contrato com a Marquise era “um roubo” e que o gestor deveria exonerar quatro secretários que estariam envolvidos com desvio de recursos já no início da administração. Os nomes desses secretários não foram mencionados.
Em outro trecho da entrevista, o ex-prefeito se apresentou como o responsável pela liberação dos R$ 13,8 milhões junto ao Ministério da Integração Nacional  para a cobertura do canal do Lava-Pés, na Avenida Amélia Amado. A verba foi aprovada em 2008, quando o peemedebista Geddel Vieira Lima era o titular do ministério.
“Eu mudei até de partido. Falei com Geddel que se viesse o dinheiro eu iria para o PMDB. Ele garantiu e eu fui lá e assinei a ficha”, relatou, dizendo em seguida que se decepcionou com a execução do projeto. “Passaram quatro anos, mudaram o projeto, não fizeram a obra e o dinheiro acabou”, criticou FG.

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