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Rodoviários de Itabuna estão indignados com a Secretaria de Transportes e Trânsito. O motivo são as multas que vêm sendo aplicadas pelos agentes da Settran por atrasos nos itinerários.
As multas são dirigidas às empresas, mas estas descontam os valores do salário dos empregados, o que gera revolta na categoria. Motoristas dizem que, na maioria das vezes, os atrasos são provocados pelos engarrafamentos e pela buraqueira em muitas ruas. Ou seja, não é culpa deles e sim da própria gestão municipal, que não organiza o trânsito e ainda pune quem sofre com a bagunça.
Nesta quarta-feira (19), os vereadores Aldenes Meira e Jairo Araújo, ambos do PCdoB, foram até a garagem da empresa São Miguel e ouviram os trabalhadores. Eles se comprometeram a cobrar do governo uma nova postura com a categoria.
 

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baby hitlerNas negociações em torno do processo sucessório, o PP tem seu peso e briga por espaço, o que é normal. Mas o que incomoda a muita gente, inclusive dentro do partido, é a voracidade e agressividade do deputado estadual Mário Negromonte Jr. quando o assunto é ocupação de cargos na máquina administrativa.
Como um esfomeado, o “Baby Hitler’, como alguns passaram a chamá-lo, atropela a tudo e a todos para abocanhar fatias cada vez maiores do poder. A atitude, e as artimanhas, não são em defesa do PP, mas do “próprio si”, e causam aborrecimento ao governo, tumultuam a relação e constrangem até os correligionários.
Gente do próprio PP avalia que Negromonte Jr. se comporta como um pequeno coronel, representante da velha política que imperou na Bahia nos tempos de “Malvadeza”. Como os tempos são outros, o aprendiz de ditador segue firme para o isolamento.

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Marco Wense 

O prefeito de Salvador, ACM Neto, expressão maior do demismo nacional, se esforça para manter a oposição unida em torno da disputa pelo Palácio de Ondina.

Diria até que a mandinga sofreu efeito bumerangue, já que democratas e tucanos apostavam em uma cisão governista com a escolha do petista Rui Costa para encabeçar a chapa majoritária.

O imbróglio sobre quem vai ser o vice de Rui, se Marcelo Nilo (PDT), Mário Negromonte (PP) ou uma mulher, passa a ser café pequeno diante do Geddel versus Souto.

A minha intuição aponta Alice Portugal como companheira de chapa do secretário da Casa Civil. O governador Jaques Wagner espera o momento certo para anunciar sua preferência pela deputada do PCdoB.

Alice daria o toque feminino na chapa governista, sem falar que é portadora de um discurso convincente e tida como uma parlamentar exemplar. O oposicionismo vive um preocupante dilema, principalmente em relação ao ex-ministro Geddel.

Ninguém sabe como o peemedebista vai se comportar diante da decisão de que o candidato é Paulo Souto. Além do problema Souto, Geddel, que é também presidente estadual do PMDB, vem sendo vítima das artimanhas do tucanato, que trabalha nos bastidores para impedir sua candidatura.

O PSDB insinua que o DEM e suas principais lideranças vão fazer corpo mole na campanha presidencial de Aécio Neves se o candidato da oposição for Geddel. Além do vai e vem de Paulo Souto e sua peculiar frieza diante dos fatos políticos, Geddel tem pela frente tucanos com bicos cada vez mais afiados e dilacerantes. 

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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concursosDa Agência Brasil
O governo ainda não definiu a questão dos cortes de verbas destinadas aos concursos públicos com o corte no Orçamento Geral da União anunciado hoje (20) pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento. Segundo a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, o governo está avaliando o assunto, mas é possível que haja, sim, um ajuste na área.
“Parte dos concursos talvez não fique pronta até o período que está estabelecido, mas metade dessas vagas, entre 50% a 60%, é para a área de educação. Exatamente para a ampliação do número de vagas nas universidades e nos institutos federais de Tecnologia, com a grande ampliação que fizemos”, disse Miriam Belchior.
Outro fator que deve influenciar os prognósticos sobre os concursos, disse a ministra, além do ajuste no Orçamento, é o ano eleitoral: só é possível nomear os aprovados se o concurso for homologado até determinada data. “Todo ano muda, mas por causa da eleição, o limite será dia 5 de julho, [nesta data] os concursos precisam estar homologados. Se não houver homologação até esta data, [o candidato] só poderá ser contratado em 2015”, disse.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardorib.adv@gmail.com
 

Na Bahia, a população feminina é maioria e elas representam 52% do total de eleitores. No último pleito municipal, em 2012, o número de mulheres escolhidas para governar municípios baianos cresceu 36% em comparação com as eleições de 2008.

 
Não é tão pequena a possibilidade de que o segundo posto na chapa a ser encabeçada pelo petista Rui Costa para o Governo da Bahia seja destinado a uma mulher. Há diversos motivos para que se faça tal opção, a começar pelo reconhecimento do notável papel feminino em postos de destaque na sociedade nos dias atuais. A reboque dessa constatação, vem uma série de outras razões que dizem respeito especificamente ao pleito que se anuncia.
Primeiramente, há que se considerar a existência de uma chapa de relevância considerável, liderada pela senadora Lídice da Mata (PSB) como pré-candidata ao governo, tendo ainda a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça e ex-corregedora nacional de justiça, Eliana Calmon, como postulante ao Senado. Chapa eminentemente feminina, e não são quaisquer as fêmeas que a integram.
Outro ponto a ser considerado é que a utilização do critério de gênero tira de foco o fatiamento meramente partidário da chapa majoritária. Não seria uma saída pela tangente, mas um bom argumento para esgrimir com os caciques pedetistas e pepistas, ávidos pela vice. Que tal serem bons cavalheiros e darem preferência a uma dama?
Se alguns já imaginam Marcelo Nilo (PDT) ou Mário Negromonte (PDT) ao lado de Rui Costa nas fotos de campanha, a quebra de expectativa com o “fator novo” pode gerar um bom efeito para o grupo. A sintonia com o protagonismo feminino, que tem a presidente – ou presidenta – Dilma Rousseff como paradigma nacional, certamente faria bem a Rui.
Talvez valha a pena para o grupo enfrentar os obstáculos que se colocam diante dessa opção, principalmente porque a resistência está firmada em projetos pessoais. Por outro lado, a conjuntura política e o desenho da disputa indicam que uma mulher na vice é uma boa pedida.
Na Bahia, a população feminina é maioria e elas representam 52% do total de eleitores. No último pleito municipal, em 2012, o número de mulheres escolhidas para governar municípios baianos cresceu 36% em comparação com as eleições de 2008.
Ou seja, elas vêm com tudo. E diante desse cenário uma chapa 100% masculina já nasce em desvantagem.
Ricardo Ribeiro é advogado.