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Augusto Júnior (Foto Pimenta/Arquivo).
Augusto Júnior após ser detido após a greve de 2012  (Foto Pimenta/Arquivo).

A justiça militar condenou ontem, por unanimidade, o soldado Augusto Júnior a seis meses de prisão ao ser apontado como um dos líderes da greve dos policiais militares baianos, em Ilhéus, em fevereiro de 2012. O julgamento ocorreu em Salvador e está relacionado a um dos processos movidos contra Augusto.
Ligado à Aspra, o soldado da PM afirma que teve o direito a defesa cerceado. Ele foi julgado dois meses antes de serem ouvidas as testemunhas de defesa. “Insinuaram que o advogado deveria pegar um juiz aqui de Ilhéus pelo braço e levar para o seu escritório para proceder a oitiva das testemunhas”, disse ele por meio de uma rede social.
A justiça já havia marcado a audiência para ouvir as testemunhas antes do julgamento ocorrido ontem à tarde, mas Augusto explicou, em um desabafo, que a oitiva não ocorreu porque a promotora em Ilhéus não compareceu. “Na condição de réu, não tive nenhuma influência nessa dilação (adiamento)”.
A condenação ocorreu semanas antes dos policiais militares realizar assembleia para decidir se haverá ou não greve. O governo tem até o início de abril para responder quanto às reivindicações dos PMs. A condenação, ontem, seria uma forma de pressionar os policiais, no entendimento do policial.

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