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Armas e munições apreendidas em fazendas e na residência de Jayme do Amor (Foto SSP-BA).
Armas e munições apreendidas em fazendas e na residência de Jayme do Amor (Foto SSP-BA).

O seu rosto é pouco conhecido do grande público, mas Jayme Oliveira do Amor é figura conhecidíssima de políticos influentes da Bahia. Agora, amarga uma prisão domiciliar após ser acusado de formação de quadrilha e dar sumiço em um corpo de um quilombola na comunidade Boa Vista do Pixaim, em Muquém do São Francisco.
A prisão de Jayme do Amor ocorreu na terça (8), mas foi divulgada ontem pela Secretaria de Segurança Pública. Além dele, Carlos Galdino Serafim, o “Carlão”, e Vonílson Barbosa de Sousa, o “Ninho”, foram presos na Operação Compadre D´Água, deflagrada pelo Grupo Especial de Mediação e Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos (Gemacau).
Para prender o milionário, a polícia civil baiana envolveu efetivo dos municípios de Barreiras, Itabuna, Luís Eduardo Magalhães e Salvador.
Mandados de prisão temporária foram cumpridos em Morpará e Muqém do São Francisco. Além das prisões, foram apreendidos rifles, espingardas, pistolas, carabinas e 244 munições. O trio é acusado de crimes que vão de formação de bando armado, sequestro e homicídio qualificado.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a operação contra o empresário foi realizada após investigações solicitadas pela Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, presidida pelo Ouvidor Agrário Nacional, desembargador Gercino José da Silva Filho.
Jayme conseguiu converter a prisão temporária em prisão domiciliar. Já os capangas, estão presos na cadeia pública de Baianópolis. A polícia ainda procura outros membros do bando.

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