Na sessão especial realizada na tarde desta segunda-feira (19), em Itabuna, para discutir o pleito de instalação de uma Câmara Especial do Tribunal de Justiça na cidade (nos moldes da que foi instalada no oeste baiano), duas coisas ficaram patentes:
1 – Pelo vazio do plenário, a população – notadamente a classe dos profissionais do direito – está pouco se lixando para esse assunto.
2 – De acordo com o presidente da subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Andirlei Nascimento, a descentralização da segunda instância é algo positivo, porém muito mais importante é investir na estrutura da primeira instância, que está no maior perrengue.
Para se ter uma ideia, somente na comarca de Itabuna faltam oito juízes, além de serventuários em número suficiente para dar andamento aos processos com a desejada celeridade. O quadro não é diferente no restante do estado e as limitações orçamentárias não estimulam o menor otimismo.
Em tempo: a sessão que debateu o tema foi convocada pelo vereador Júnior Brandão (PT). Compareceram, além do representante da OAB, o juiz Marcos Antônio Bandeira e o diretor do Procon municipal, Marcos Bastos.
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