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urna_ELEIÇÕESAo registrarem as candidaturas, os concorrentes aos cargos de governador e presidente da República protocolaram, na Justiça Eleitoral, seus programas de governo. Originalmente, os documentos deveriam servir para detalhar diretrizes e metas. No entanto, cientistas políticos consultados pela Agência Brasil criticam a superficialidade dos programas, que não passam de mera formalidade e não significam necessariamente compromissos futuros.
Para o cientista político Otaciano Nogueira, os programas apresentados no registro das candidaturas são inúteis e não fariam falta se não fossem exigidos pela Justiça Eleitoral. “São coisas absolutamente superficiais. Os candidatos não vão, antes da eleição, prometer nada que vão efetivamente cumprir. Vão prometer tudo para ganhar votos, mas só saberemos se aquilo vai ser cumprido depois da eleição”, diz.
Segundo o professor, a maior parte dos eleitores não lê os documentos e, quando lê, não os considera como compromisso válido. Para ele, seria mais interessante se o programa fosse apresentado pelo candidato vencedor somente após a posse. “O Brasil tem o segundo maior eleitorado do mundo ocidental. Depois da democratização, a participação dos eleitores tem sido intensa, mas há uma distância entre votar e julgar os candidatos depois de eleitos”, opina.
O professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer, também critica a qualidade dos programas de governo. Ele considera os documentos generalistas e semelhantes entre si. “São coisas muito comuns: criar mais empregos, reduzir os juros, aumentar o crédito disponível para a classe média e a baixa. As promessas são muito gerais, mas ninguém diz como pretende fazer tudo isso”, comenta.
Fleischer, no entanto, não defende o adiamento da apresentação dos programas de governo para depois das eleições. Para ele, o eleitor poderia ir mais esclarecido para as urnas se os eleitores cobrassem o detalhamento das propostas durante a campanha e os debates eleitorais. “Os debates na televisão, que têm boa audiência, deveriam centrar-se nas promessas de campanha e desafiar cada candidato a detalhar e mostrar no que se difere dos demais”, aponta.
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Milhares de pessoas lotaram a Beira-Rio, ontem, em noite de shows golpe (Foto Gabriel Oliveira).
Milhares de pessoas lotaram a Beira-Rio, ontem, em noite de shows gospel (Foto Gabriel Oliveira).

As bandas Cidade Negra, Babado Novo e Lordão são as principais atrações da terceira noite de shows da programação dos 104 anos de Itabuna. Os shows começam no início desta noite de domingo (27). Outras atrações são as bandas Kebra Leve, Amor a Dois e Tsunami.
Ontem (26), apresentaram-se Thales Roberto, Dom Supremo, Neto Paz e Banda Shalom. A estimativa da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) é de que aproximadamente 20 mil pessoas tenham passado pela Beira-Rio ontem à noite.

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O Vitória havia empurrado o Bahia para a zona de rebaixamento, pouco antes. Logo após, Marcelo Lomba “engoliu” um frangaço e manteve o Esquadrão de Aço entre os quatro piores do Brasileirão, ontem à noite, quando o time levou 1 a 0 do Internacional, na Fonte Nova. Lomba tentou agarrar a bola em chute de Wellington Silva. Falhou em uma noite chuvosa em Salvador.