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Paciente recebe vacina contra outro tipo de hepatite, a B (Foto Agência Brasil).
Paciente recebe vacina contra outro tipo de hepatite, a B (Foto Agência Brasil).

Da Agência Brasil
Uma nova droga, ainda em aprovação nos Estados Unidos, pode representar a cura para cerca de 95% dos pacientes com hepatite C, forma mais grave da doença, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), Edison Roberto Parise.
A hepatite é a inflamação do fígado, causada por cinco vírus diferentes e que nem sempre apresenta sintomas. Os tipos B e C são a causa mais comum de cirrose hepática e câncer de fígado.
Atualmente, para todos os tipos da doença, o tratamento é com feito com antivirais, basicamente o interferon e a ribavirina, com duração de 48 semanas. Em alguns casos, esses medicamentos podem ser combinados com inibidores de protease, que tem muitos efeitos colaterais e cura cerca de 50% a 70% das pessoas infectadas.
Segundo Edison Parise, uma segunda série de medicamentos já está em aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “São dois novos medicamentos que têm uma baixa tremenda de efeito colateral, mas que ainda vão ser utilizados com interferon, em alguns casos”, disse ele, ao explicar que o tratamento deve durar 12 semanas, com um índice de cura de 80% a 90%.
Uma terceira geração de medicamentos, com o mínimo de efeito colateral, deve ser aprovada até o fim do ano nos Estados Unidos. “Nesse caso, o tratamento é totalmente sem interferon, mais curto, de oito semanas, e com um índice de cura de 90% a 100%. É uma mudança drástica no tratamento da hepatite neste ano, então precisamos aproveitar isso e captar o máximo de doentes.”
O tratamento contra a hepatite é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é bom, segundo o gerente de Projetos da Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH), Eduardo Tadeu Lima e Silva. “Tem todas aquelas coisas do setor público e as dificuldades de qualquer tratamento de alta complexidade, como aids, malária e câncer. Mas o paciente tem atendimento e acesso a medicamentos.”
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Placa não tem nome de Zé Trindade
Placa não tem nome de Zé Trindade

O secretário de Assistência Social de Itabuna, José Trindade, perdeu a cor no descerramento da placa de inauguração do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), entregue nesta segunda-feira (28) pelo prefeito Claudevane Leite.
Como as atividades do centro também têm relação com sua pasta – em complemento às áreas do esporte e da cultura -, Trindade queria ver seu nome estampado na placa. Não viu e, segundo os rumores do Centro Administrativo Firmino Alves, ficou furioso.
A brincadeira que passou a circular na Prefeitura depois do episódio é a de que o secretário “não vai pro CEU”.

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Prefeitos, deputados e secretários estaduais participam de programação (Foto Águido Ferreira).
Prefeitos, deputados e secretários estaduais participam de programação (Foto Águido Ferreira).

Spengler falou sobre conservação produtiva (Foto Pimenta).
Spengler: conservação produtiva.

O decreto que permite compensação financeira para manejo florestal em área de cabruca gerou controvérsias. Ambientalistas chegam a temer possíveis desequilíbrios e estímulo ao desmatamento no sul do Estado. Numa palestra a produtores rurais e agricultores familiares sul-baianos, na sede regional da Ceplac, na Rodovia Ilhéus-Itabuna, o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Splenger, tratou de ir direto ao ponto:
– O sistema agroflorestal cabruca não é mata atlântica. [O cacauicultor] utiliza a cobertura florestal para melhorar a sua produção – disse ele, ressaltando que o sistema cabruca cumpre função ecológica. Para o secretário, a explicação “acaba com pruridos desnecessários”.
Para ele, o produtor deveria ser premiado, e não punido, pela ação ecológica de plantar cacau de forma consorciada com espécies nativas para sombreamento. Spengler foi ovacionado neste momento pela plateia, formada predominantemente por produtores. Na sequência, ele esclareceu que proibido é o manejo de mata atlântica.
A ideia do estado, segundo ele, é referenciar áreas de cabruca para cadastrar os produtores para que estes tenham outra renda, além da produção do cacau e outras culturas consorciadas. Um grupo gestor deverá ser o responsável pela análise dos pedidos de certificação, momento a partir do qual o produtor poderá comercializar madeira de suas propriedades. A cada árvore retirada de área cabruca, outras 3 ou 5 devem ser plantadas, conforme o decreto. Chips serão colocados nas árvores para garantir eficiência à fiscalização.
Spengler acredita que o processo de análise dos pedidos de certificação para manejo de madeiras em área de cabruca possa começar no próximo mês.Antes, será necessário capacitar agentes para fazer inventário florestal na região cacaueira. “Temos uma região com 30 mil, 35 mil propriedades de vários portes”.
MADEIRA COMO GARANTIA
Um ponto ressaltado tanto pelo secretário Spengler como pelo deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) é que os produtores agora terão não só a terra como garantia bancária, mas a madeira em pé. Na avaliação do superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, o decreto, a política compensatória amplia ainda mais as possibilidades de ganhos para os produtores regionais.
PRODUTORES HOMENAGEADOS
Juvenal Maynart, Elieser Correira e Cloildo Guanaes entregam troféu a Elizete (Foto Águido Ferreira).
Juvenal, Elieser Correira e Cloildo Guanaes entregam troféu a Elizete Guerra(Foto Águido Ferreira).

Durante a programação do Dia Internacional do Cacau, a Ceplac prestou homenagem a um produtor de cacau e uma agricultora familiar, ambos considerados exemplos pela perseverança e aposta na diversificação.
Os eleitos foram Rui César de Oliveira Benjoíno, produtor de cacau e de variedades de frutas, além da fábrica de polpas Nutricau, em Ubatã, e Elizete Guerra da Silva, da Fazenda Nova Vida, no distrito de Itamarati, em Ibirapitanga. Elizete foi escolhida a agricultora familiar do ano.
Produtor Rui Benjoíno recebe troféu das mãos de Roberta Oliveira, Jabes Ribeiro e Spengler (Foto Águido Ferreira).
Rui Benjoíno recebe troféu das mãos de Roberta Oliveira, Jabes Ribeiro e Spengler (Foto Águido Ferreira).

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