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Não é à toa que até o governador Jaques Wagner se diz assustado com o crescente protagonismo do dinheiro nas campanhas eleitorais. Alguns podem achar que o petista quer passar imagem de inocente, mas a verdade é que, até para quem está acostumado com o “toma lá, dá cá” da política, a situação chegou a um nível assombroso.
Em Itabuna, por exemplo, não basta ao candidato chegar com dinheiro. É preciso “amarrar” bem a liderança, senão outro vem e leva quem já estava comprometido. Um clima de infidelidade medonho, que lamentavelmente está generalizado, o que justifica o espanto do governador.
É por conhecer essa natureza volúvel de certos negociadores de votos, que os políticos menos inocentes guardam o maior volume de seu “combustível” para o final. Nesse jogo, nem sempre quem chega primeiro à fonte bebe água limpa.

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