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Os bancários de alguns dos maiores sindicatos do país decidiram encerrar a greve iniciada no dia 30 de setembro. Assembleias feitas hoje (6) em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte votaram pelo fim da paralisação após aceitarem a nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), feita na última sexta-feira (3).
A proposta prevê reajuste de 8,5%, sendo 2,02% de aumento real (acima da inflação) e  vale-refeição em 12,2%. Após o recebimento dessa proposta, o Comando Nacional dos Bancários divulgou orientação à categoria para que encerrasse a greve.
A proposta da Fenaban também tratava das pressões sobre os bancários na cobrança das metas, consideradas excessivas pela categoria. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), os bancos devem incluir na Convenção Coletiva o compromisso de que “o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho”. Além disso, a cobrança de metas por SMS ou qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital será proibida.
Nas cidades de Porto Alegre e de Curitiba, sindicatos também representativos, além dos estados da Paraíba e Roraima, a greve continua apenas para os funcionários do Banco do Brasil. Em Florianópolis e nos estados da Bahia, do Piauí, do Amapá e de Roraima a paralisação continua na Caixa.  De acordo com a Contraf, existem pontos específicos, como plano de cargos e salários e plano de saúde, que ainda carecem de acordo.

Com a proposta da federação aceita, os trabalhadores devem compensar os dias parados em virtude   da greve. A compensação será feita na forma de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha seis horas, e uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha oito horas.

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