Tempo de leitura: < 1 minuto

Há cerca de um ano e meio, o advogado e blogueiro Ricardo Ribeiro afastou-se do PIMENTA para cuidar de outros projetos, mas permanecia como sócio do blog, em parceria com o jornalista Davidson Samuel.

A partir deste domingo (1º), Ribeiro “tira o outro pé” e deixa também a sociedade. O PIMENTA segue exclusivamente sob o comando de Davidson, que acumula direção administrativa e de jornalismo.

Segundo Ribeiro, trata-se de uma decisão natural, já que na prática ele já estava há bastante tempo afastado do blog. O advogado destaca a importância do veículo, que nasceu há quase nove anos e se tornou uma referência.

“O PIMENTA surgiu de forma totalmente despretensiosa, em uma época que até podemos chamar de fase romântica da blogosfera, e se consolidou como veículo de comunicação de bom conteúdo, destacando-se o cuidado que sempre buscamos ter na produção dos textos”, afirma.

Ricardo Ribeiro tem se dedicado à área de assessoria de imprensa. Nos últimos anos, entre outros trabalhos, atuou como assessor na Prefeitura de Itabuna e na empresa Bahia Mineração. Hoje, ele coordena a comunicação da Câmara de Vereadores de Itabuna.

Tempo de leitura: 3 minutos

tmp_7710-2147_futebol-a-festa-acabou-01652084600Dom Murilo Krieger

Recomeçaram os campeonatos estaduais de futebol. Isso nos faz lembrar que num passado não muito distante, dirigentes de futebol, crônica esportiva e torcedores se preocupavam com a violência dentro de campo, entre os jogadores. Multiplicavam-se deprimentes espetáculos de uma falsa luta de boxe. Foram feitos progressos no setor, para alegria geral do publico que vai aos estádios para ver o futebol; para quem gosta de apreciar a prática de violência, há filmes suficientes na televisão.

Nos últimos tempos, para surpresa geral, surgiu algo novo. Os desentendimentos, as brigas e os feridos estão, agora, nas arquibancadas em torno do estádio. Jogo de futebol na Bahia é exceção, graças a deus! – -e ocasião de risco a integridade física do expectador. À violência verbal, que alguns procuram justificar como uma necessidade para aliviar o “stress”da vida moderna (?), junta-se uma outra coisa ainda mais lamentável: a física. Os instrumentos que alguns torcedores levam consigo para ir ao estádio fazem nascer uma pergunta: eles estão mesmo pensando no esporte? Restos dos homens primitivos, que pensávamos ter desaparecido completamente com o abandono das cavernas, parecem ressurgir aqui e ali. O futebol, que deveria ser uma festa para os olhos e fonte de alegria para o coração, fica de lado.

Psicólogos e comentaristas esportivos tem procurado explicações para tanta violência. Choca-se o fato de que ela não é exclusiva de nenhum país, de nenhum time ou de nenhuma cidade. Qual reação em cadeia, a violência espalha-se rapidamente por toda a parte e passa a ser considerada “normal” até em lugares tidos como pacatos. Até que ponto irá a violência? Até quando persistirá?
Entre os valores que a violência destrói, chamo atenção para um: a festa. O espírito festivo deveria estar presente em qualquer partida de futebol ou prática esportiva, já que é um aspecto essencial de nossa vida, um profundo anseio do coração humano. A revolução industrial e tecnologia deu origem não apenas a uma melhor qualidade de vida, como também uma gradual redução do tempo de trabalho. É verdade que nem todos participam, ainda, dessas conquistas, mas o processo é irreversível. Crescendo o tempo livre, crescem também as opções de lazer.

Precisamos reconhecer que a quantidade de diversão tem crescido; sua qualidade; nem sempre. Não basta termos alguns momentos de descontração e divertimento, sempre à espera de novas experiências. Fomos criados para fazer uma profunda experiência da alegria. A verdadeira alegria renova o coração, faz crescer o espírito comunitário e gera renovadas expressões de solidariedade. Voltemos ao futebol. A medida em que crescem nos estádios, ou ao redor deles, a briga entre as torcidas e torcedores, perde o futebol e perdemos todos nós. Será tão difícil assim compreendermos que não há um jogo de futebol com um só clube? Que não há paixão clubística se todos estiverem torcendo pelo mesmo time? Que é essencial a existência de pessoas e grupos que agitem bandeiras diferentes e gritem outras palavras de ordem?

O Maracanã não teria graça se só o Flamengo e o Madureira disputassem o campeonato carioca. A presença de bandeiras de outras cores é que torna o espetáculo bonito. Vale o mesmo para os jogos do Bahia, do Vitória, ou para prestar uma homenagem à Irmã Dulce – do Ipiranga.

Façamos do futebol uma festa, um encontro de irmãos, não de inimigos a serem destruídos. Os problemas que precisamos enfrentar dia a dia não são poucos, nem pequenos. Porque aumenta-los? Momentos de descontração nos ajudam a enfrentar e a superar os desafios que se renovam em nossa vida. Por fim um lembrete. O torcedor que deixa sua casa para ir ao estádio de futebol é um ser humano, como cada um de nós. Ele não pode ser visto como um inimigo só porque torce para um time diferente. Respeitá-lo é o primeiro passo para que, juntos, façamos da vida uma festa. Ora, uma festa é tanto mais bela quanto mais pessoas dela participarem.

*Artigo publicado, originalmente, na coluna dominical de Dom Murilo Krieger n’A Tarde.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Contribuintes reclamam de reajuste bem acima da inflação.
Contribuintes reclamam de reajuste bem acima da inflação.

O contribuinte itabunense começou a receber, na semana passada, o carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) deste ano. Há uma  surpresa que vai além da correção da inflação do período (6,4%). Donos de imóveis reclamam de até 60% de reajsute.

Um contribuinte que pagava R$ 525,49 de IPTU em 2014 teve o tributo reajustado para R$ 810,37 (confira cópias dos carnês). “Vou reunir os meus vizinhos e entrar com uma representação no Ministério Público [Estadual]”, disse. “Quero saber qual o benefício que nosso bairro ou rua teve para justificar aumento”.

O reajuste decorre, conforme a prefeitura, de atualização cadastral de vários imóveis. O contribuinte terá até 31 de março para contestar o valor cobrado no carnê deste ano.

O alerta da Secretaria da Fazenda foi incluído, também, nos carnês, com a observação de que a contestação “poderá ou não ser acatada”. A contestação deve ser feita no Setor de Tributos, no Centro Administrativo Firmino Alves, no São Caetano.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Gabrielli também foi citado por Augusto.
Gabrielli também é citado por Augusto entre “geraldistas”.

O deputado Augusto Castro (PSDB) apareceu aqui, ontem à noite, apontando reparos à postagem em que ele falava da impossibilidade de acordo com o PCdoB e da sua estranheza quanto à forma como o PT estadual vem tratando Geraldo Simões.

Augusto, na entrevista ao Resenha da Cidade (Rádio Difusora), não citou apenas Josias Gomes, Jonas Paulo e Everaldo Anunciação entre os nomes de expressão que obtiveram espaço em mandatos – no legislativo ou no executivo – exercidos por Geraldo Simões.

Além dos três, o deputado tucano também citou o ex-presidente da Petrobras e ex-secretário estadual de Planejamento José Sérgio Gabrielli. De memória elogiável, Augusto até lembrou que Gabrielli assessorou Geraldo em um dos mandatos do petista enquanto deputado.

Assim, este blog faz o reparo realmente necessário à nota e dá por encerrada a questão.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Secretário ouve reivindicação de funcionários de hospital em Porto Seguro.
Secretário ouve reivindicação de funcionários de hospital em Porto Seguro.

O secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas, enfrentou protesto de trabalhadores do Hospital Luís Eduardo Magalhães, neste sábado (28), em Porto Seguro. Os quase 500 funcionários ainda não receberam o salário de janeiro e cobraram do secretário.

Vilas Boas reconheceu o atraso no repasse à empresa Monte Tabor, mas se comprometeu a regularizar a situação. Dirigentes do Sintesi (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região) afirmaram ao secretário que irão radicalizar com paralisação dos serviços, caso ocorram novos atrasos. O hospital estadual é administrado pela Monte Tabor.

NOVOS LEITOS DE UTI
Durante a visita, Vilas Boas anunciou a implantação de mais cinco leitos de UTI no Luís Eduardo Magalhães e dez de semi-intensiva. O hospital regional atende a dezenas de municípios do extremo-sul. A ampliação, diz, permitirá a realização de neurocirurgias na unidade.

De acordo com Vilas Boas, os novos leitos permitirão ao hospital estadual ofertar neurocirurgias, que é uma das grandes demandas da unidade. A construção da nova estrutura será discutida com a Prefeitura de Porto Seguro.