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Respirador pulmonar, no canto inferior, é o quarto furtado do Hospital de Base
Respirador pulmonar, no canto inferior, é o quarto furtado do Hospital de Base.

Do BA24horas

O Hospital de Base de Itabuna, o maior do Sul da Bahia, entra mais uma vez nas páginas policiais. Passado mais de um ano do misterioso furto de três respiradores pulmonares, nesta terça-feira (28), divulgou-se que um quarto aparelho foi surrupiado na unidade de saúde.

Cada aparelho custa cerca de R$ 45 mil e tem um tamanho razoável, o que torna difícil entender como alguém pode ter saído com um deles do hospital sem chamar atenção. A polícia civil investiga o o sumiço dos primeiros três equipamentos e há informações de que existe uma lista de suspeitos encabeçada por funcionários do próprio Base.

A rapinagem no hospital virou assunto hoje na Câmara Municipal, onde o vereador Carlito do Sarinha (PTN) anunciou que irá coletar assinaturas para a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito com o fim de investigar o caso.

Leia a íntegra clicando aqui.

2 respostas

  1. 16/01/2015 às 21:48 \ Drogas
    Nem na Indonésia a guerra às drogas funciona

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    O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira é uma das 64 pessoas (das quais 47 estrangeiros) que estão no corredor da morte por tráfico de drogas na Indonésia. Entre eles há uma inglesa de 58 anos, uma holandesa e dois australianos. Além do brasileiro, outras cinco pessoas devem ir para o paredão neste fim de semana.

    Uma punição tão rígida contra o tráfico talvez leve muita gente a pensar que, pelo menos na Indonésia, os jovens estão livres das drogas. Não é verdade.

    A Indonésia tem tantos problemas de drogas quanto o Brasil – e até piores. Se por aqui há ruas cheias de craqueiros, por lá o problema é o putaw, uma prima pobre da heroína. É comum os jovens a consumirem sobre o teto dos trens superlotados de Jacarta. A dose sair por R$ 12.

    O agravante é que o barato dura mais se essa droga for injetada. E seringas entre drogados, sabe como é. O compartilhamento de seringas causa 59% dos casos de Aids na Indonésia, um dos países da Ásia onde a doença avança com mais rapidez. Em algumas prisões (há no país presídios só para traficantes e consumidores) a incidência de Aids chega a 25%.

    Apesar do endurecimento da lei e da imposição de pena de morte para traficantes, não se pode dizer que o uso de drogas está diminuindo. Segundo a agência anti-drogas do país, só entre 2012 e 2014 o consumo aumentou 25%, para 4,5 milhões de usuários de drogas ilegais. “Nos últimos cinco anos, a fabricação doméstica de estimulantes à base de anfetaminas aumentou para atender a demanda crescente por ecstasy”, diz o escritório da ONU sobre Drogas e Crime. As praias de Bali, apinhadas de turistas estrangeiros e policiais corruptos, são um dos grandes mercados de ecstasy no mundo.

    Como no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, a guerra às drogas na Indonésia tem um resultado pequeno e cria uma série de consequências não-intencionais. O cerco da polícia aos traficantes diminui a oferta de drogas, aumentando o preço. O problema é que, como economistas já explicaram há algum tempo, a demanda por drogas é inelástica: não diminui com o preço. Viciados, por definição, consomem mesmo se o preço aumentar. Por isso é comum se prostituírem e cometerem pequenos roubos para bancar o vício.

    A morte do brasileiro e outros traficantes neste fim de semana não resolve – e talvez até agrave – o problema de drogas na Indonésia.

  2. Voce conhece a lei da oferta e da procura?
    Com a drogas também é assim, quanto mais apreende drogas o preço tende a aumentar e com isso os viciados que não ten condições de manter o vicio tem que roubar mais. Então vai aumentar o furo e o roubo.
    Mais a apreesão de drogas deve continuar, mais tambem construir centro de recuperação que vale mais, pois se não houver viciado não vai haver traficante, da mesma forma se não houver quem goste de comprar coisa barata não haverá ladrão, pois irá vender pra quem?

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