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Juvenal, da Ceplac, e o reitor da UFSB, Naomar Almeida.
Juvenal, da Ceplac, e o reitor da UFSB, Naomar Almeida.
Áreas da Ceplac que serão doadas para a UFSB (Clique para ampliar).
Áreas da Ceplac que serão doadas para a UFSB (Clique para ampliar).

Será concretizada durante solenidade na terça-feira (9), a doação do terreno onde será construída a primeira etapa da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A Secretaria do Patrimônio da União (SPU) vai formalizar a doação, pela Ceplac, de uma área de 37 hectares. Após a solenidade, a universidade deve lançar o edital de licitação para a construção dos módulos.

Nessa área vão funcionar o Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais e o Centro de Formação em Tecnociências e Inovação, além de outros equipamentos do campus Jorge Amado.

De acordo com o reitor da UFSB, Naomar Almeida, esse evento vai marcar o lançamento do plano diretor ambiental e de construções do patrimônio físico da universidade. “Com isso, já vamos poder desencadear os processos licitatórios que, por sua vez, necessitam dos projetos arquitetônicos, também já encaminhados”.

O superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart, que encaminhou a doação, não vê prejuízos para a instituição. Pelo contrário, enxerga uma volta por cima para a Ceplac. “O que está ocorrendo é uma mudança de paradigma, com a Ceplac saindo de uma condição de estagnação institucional para a de sócia e artífice de um novo ciclo de desenvolvimento regional”.

DESAPROPRIAÇÃO SEM FIM

Como era até previsível, embora a construção do campus comece por Ilhéus, nada tem a ver com a doação prometida pelo município que foi levado ao mundo pelo patrono da universidade. Assim como o colega Claudevane Leite, prefeito da terra onde nasceu Jorge Amado, Jabes Ribeiro ainda não concretizou a parte que lhe cabe – doar – nesse pequeno latifúndio. O processo de desapropriação segue – sem fim – nas terras de Jorge.

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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

Garrincha joga, o Brasil detona os tchecos e é bicampeão. Um mês depois Esteban, é convidado pela CBD, antecessora da CBF, para passar um mês de férias no Brasil, com familiares.

Sempre desconfiei que as grandes decisões do futebol não saem dos pés dos jogadores. Os maiores dribles são dos cartolas que divertem o povo e enchem os bolsos de dinheiro. Sem conhecimento suficiente sobre o assunto, conversei com quem entende: o jornalista Daniel Thame que, além de passar informações pelo celular, me enviou um texto.

Daniel lembra da Copa do Mundo de 1962 no Chile. O Brasil vence a seleção da casa por 4×2 na semifinal e está na decisão contra a Tchecoslováquia. Garrincha é expulso e não poderá jogar. O Brasil, que já não tinha Pelé, ficaria sem o craque que estava carregando o time nas costas. Era o cara do Mundial.

Mas, em plena Guerra Fria, a FIFA não iria permitir que um país comunista ganhasse a Copa. E acontece a mágica: o bandeirinha uruguaio Esteban Marinho, que viu a agressão que gerou a expulsão de Garrincha, volta repentinamente para casa. Na verdade, foge sem dar o testemunho para o juiz escrever a súmula com a expulsão.

Garricha joga, o Brasil detona os tchecos e é bicampeão. Um mês depois Esteban, é convidado pela CBD, antecessora da CBF, para passar um mês de férias no Brasil, com familiares.

Copa do Mundo de 1994, Estados Unidos. Entressafra no futebol e sem craques para chamar a atenção, num país onde o futebol nunca foi preferência nacional, Maradona, semiaposentado, mergulhado no drama da dependência de cocaína, mas ainda um nome estelar, entra em cena blindado pela FIFA.

Era pra ser apenas uma estrela, mas resolveu jogar seu futebol genial e transformou a limitada Argentina em favorito. Isso não estava no script, como também não estava no script o fato de Maradona ter dito, bem ao seu estilo, que a FIFA era dirigida por um bando de ladrões.

O método para alijar Maradona da Copa foi digno da Máfia: um nebuloso caso de doping que tirou El Dies da Copa e destroçou a Argentina. Brasil campeão numa insossa disputa de pênaltis com a Itália.

Final da Copa do Mundo de 1998, França, ou o dia em que o Brasil chorou. Horas antes do jogo, contra a seleção francesa, Ronaldo Fenômeno, tem uma convulsão e vai parar no hospital. Os alto-falantes do Stade de France anunciam a escalação do Brasil com Edmundo substituindo a estrela.

Meia hora antes do jogo, Ronaldo aparece e diz que vai jogar. Zagalo cede. Em campo, Ronaldo é um fantasma dele mesmo e o time não sabe o que fazer: joga ou se preocupa com seu atacante? Não joga. A França passeia, vence por 3×0 e é campeã do Mundo. O que de fato aconteceu com Ronaldo, porque ele insistiu em jogar e porque Zagalo cedeu? Mistério que a ´omertá` ainda não permitiu vir à luz.

Daniel Thame recomenda as seguintes leituras: Como eles roubaram o jogo, de David Yallop; O jogo sujo da FIFA e O Jogo cada vez mais sujo da FIFA, de Andrew Jennings.

Marival Guedes escreve crônicas às sextas, no Pimenta.

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Campus da Unime em Itabuna.
Campus da Unime em Itabuna.

O “tombo” gerado pela redução de crédito no Fies levou algumas instituições de ensino superior a procurar alternativas para não perder alunos. Hoje, a Unime Itabuna anunciou um programa de financiamento com juros menores que os cobrados pelo sistema do governo. Gerido pela Ideal Invest, o Pravaler Fácil.

A promessa é de que o aluno possa pagar apenas 50% do valor da mensalidade no primeiro semestre, dividida em 12 parcelas, sem juros. Segundo a instituição, a parcela não ultrapassa 65% da mensalidade a partir do financiamento do 2º semestre. E a taxa de juros a 1,35% ao mês e promessa de não acúmulo de parcelas. O aluno paga o financiamento em até 2,5 vezes o tempo do curso.

Segundo João Victor Andrade, supervisor comercial do Setor de Relacionamento com o Mercado da Unime, o Pravaler não exige que o estudante tenha feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A fórmula exige um fiador, não ter nome negativado e renda mínima de duas vezes o valor da mensalidade.

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Prefeitura funciona normalmente, após desocupação de prédio.
Prefeitura funciona normalmente, após desocupação de prédio.

A Prefeitura de Itabuna funciona em expediente normal nesta sexta-feira (5), após a desocupação do Centro Administrativo Firmino Alves por um grupo de professores liderado pelo sindicato da categoria. As liminares da Justiça Comum e da Justiça do Trabalho foram cumpridas nesta manhã.

De acordo com a Secretaria de Comunicação, os serviços públicos fornecidos aos cidadãos foram retomados normalmente hoje. O sindicato dos professores, o Simpi, foi notificado por dois oficiais de Justiça no início da noite de ontem.

Os professores ocupavam o gabinete do prefeito Claudevane Leite desde a noite de terça (2). Na quarta, fecharam os acessos ao Centro Administrativo, impedindo o funcionamento da prefeitura. A greve, no entanto, continua. Os professores pedem aumento de 13,01%, enquanto o governo informa que somente pode conceder 8% de reajuste.

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Banco de sangue precisa de mais doadores (Foto Divulgação).
Banco de sangue precisa de mais doadores (Foto Divulgação).

A vacinação contra a gripe e os casos de dengue são apontados como prováveis causas da queda de doadores do Banco de Sangue em Itabuna. Quem se vacina contra a gripe, somente pode doar sangue 30 dias após ser imunizado. O ideal é que o doador se vacine após a ida ao banco de sangue.  Já nos casos suspeitos de dengue, a doação de sangue só pode ocorrer 60 dias após o diagnóstico da doença transmitida pelo Aedes aegypti.

O Banco de Sangue precisa contar com uma média de 54 bolsas de sangue coletadas por dia para que o estoque seja considerado seguro. No entanto, o serviço não tem coletado mais que 30 bolsas.

A baixa no estoque neste período junino acontece em um período crítico, quando ocorre aumento da demanda por sangue devido, principalmente, às cirurgias de emergência. A demanda é por todos os tipos de sangue, segundo a coordenação do Banco de Sangue de Itabuna. Mas a maior demanda é ainda maior pelos tipos “O Positivo” e “O Negativo”.

O Banco de Sangue da Santa Casa de Itabuna funciona no Hospital Calixto Midlej Filho, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e aos sábados, das 7 às 12 horas. Durante o São João, a Unidade somente não realizará coleta na quarta-feira (24).

– Atendemos a todos os hospitais de Itabuna e temos uma grande responsabilidade em ajudar a salvar vidas, mas o doador é o agente principal desta corrente do bem – disse um dos responsáveis pelo Serviço de Captação de Doadores da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Rosildo Ribeiro.

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A juíza da 1ª Vara da Justiça Federal em Itabuna, Maízia Carvalho Pamponet, condenou Joel Jesus dos Santos por crime de estelionato. Ele terá que prestar 8 meses de serviços comunitários e pagar uma multa.

Joel foi condenado por ter tentado receber benefício no INSS em nome da mãe, Alexandrina Maria de Jesus, que já estava morta. Ele apresentou atestados falsos de vida e saúde, alegando que a mãe não podia comparecer.

O estelionatário providenciou toda a documentação falsa depois que a mãe faleceu e o INSS cancelou o benefício. Ao analisar a documentação, descobriram a farsa e Joel foi denunciado à Justiça Federal em Itabuna. Informações d´A Região.

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"Lista do Swissleaks" tem nome de barões da mídia e jornalistas brasileiros (Reprodução).
“Lista do Swissleaks” tem nome de barões da mídia e jornalistas brasileiros (Reprodução).

Da Agência Brasil

O banco HSBC fechou um acordo com as autoridades da Suíça suíças e vai pagar 40 milhões de francos suíços – cerca de R$ 134 milhões – para encerrar as investigações de lavagem de dinheiro na filial suíça da instituição. De acordo com o promotor-chefe de Genebra, Olivier Jornot, o acordo resultou no maior confisco já feito pela corte da cidade suíça.

“A soma foi calculada de acordo com as vantagens injustificáveis que o banco obteve como parte de operações consideradas litigiosas. Nós não estamos aqui para quebrar um recorde do Guinness mas, de todo modo, essa é a maior soma já confiscada pela corte de Genebra na história.”

Em comunicado, o banco declarou que nem a instituição nem seus funcionários são suspeitos de qualquer crime. O HSBC pediu desculpas aos clientes e investidores pelas falhas do passado nas operações suíças e informou que já revisou os seus procedimentos.

O HSBC suíço estava sendo investigado desde fevereiro. Conhecida como Swissleaks, a investigação revelou documentos fornecidos por Hervé Falciani, ex-funcionário do HSBC em Genebra, ao jornal francês Le Monde e compartilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, que reúne profissionais de mais de 40 países.

Os jornalistas analisaram cerca de 60 mil fichas, algumas delas com com informações que denunciavam que o banco tinha conhecimento de práticas ilícitas de clientes.

À época, a filial suíça do banco britânico HSBC Private Bank assegurou ter sofrido uma “transformação radical” após “descumprimentos verificados em 2007”, para evitar casos de fraude fiscal e de lavagem de dinheiro.

“O HSBC [da Suíça] fez uma transformação radical em 2008 para evitar que os seus serviços sejam utilizados para fraudar o Fisco ou para a lavagem de dinheiro”, disse o diretor-geral da filial, Franco Morra, em comunicado enviado à agência de notícias France Presse.