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marco wense1Marco Wense

O que se comenta nos corredores do Palácio de Ondina é que o PCdoB, com Vane fora da disputa, tende a uma reaproximação com Geraldo Simões, sob pena de ficar isolado no processo sucessório

Pessoas bem próximas do ex-deputado Geraldo Simões, assentadas no argumento de que o PT não faria tamanha malvadeza com um ilustre e histórico filiado, tratavam sua saída da legenda como uma invencionice.

Os geraldistas, para fugir do assunto e encerrar a conversa, diziam que era mais uma intriga da oposição, da desinformação de setores da imprensa e de incautos comentaristas políticos.

E quando os “incendiários de plantão” citavam o PMDB dos irmãos Vieira Lima como opção partidária, era um Deus nos acuda, cruz credo, um xô satanás.

Esses mesmos correligionários, que achavam que tudo não passava de mais uma picuinha inerente ao movediço e traiçoeiro processo político, já defendem um xaveco do líder-mor com o peemedebismo.

O problema é que a candidatura de Geraldo Simões depende do prefeito Claudevane Leite. Ou seja, GS só será candidato se o enigmático chefe do Executivo não disputar o segundo mandato.

São favas contadas que a reeleição de Vane conta com o apoio do governador Rui Costa e do diretório estadual do PT, tendo na linha de frente o ex-geraldista e ex-vereador Everaldo Anunciação.

E como fica o PCdoB? Se Vane for candidato, fica tudo no mesmo. E se o prefeito desistir da reeleição, os comunistas lançam candidato próprio? Confesso que tenho minhas dúvidas.

Aliás, o que se comenta nos corredores do Palácio de Ondina é que o PCdoB, com Vane fora da disputa, tende a uma reaproximação com Geraldo Simões, sob pena de ficar isolado no processo sucessório.

O que se espera, diante de um iminente e inevitável bafafá entre o PCdoB e o PRB, entre os prefeituráveis Davidson Magalhães e Roberto José, é uma neutralidade do chefe do Executivo.

O dilema de Geraldo Simões vai ficar cada vez mais intenso, já que a posição do prefeito Claudevane Leite só será conhecida na véspera do limite permitido para se mudar de partido.

Vale ressaltar que o “sim” de Vane, decidindo enfrentar as urnas na eleição de 2016, está condicionado ao comportamento do segmento evangélico diante da reeleição.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

3 respostas

  1. Querido Marcos Wence, o PCdoB nunca se afastou do PT e de Geraldo. A única coisa que, se fossem juntos novamente (com Juçara na cabeça), iriamos deixar a continuidade da “direita” por mais quatro anos. Pois, o que não entramos em acordo foi Juçara encabeçar a Chapa Majoritária. Poderia até aceitá-la na vice. Mas, na cabeça, a rejeição dos Itabunenses, estava muito grande para alcançármos o objetivo de ganhar a Eleição Majoritária!!! EM RESUMO: Se Geraldo concordasse, pelo menos com Juçara na vice, ou pleiteando cargos na Prefeitura, sairíamos todos juntos!!! Então, não somos contra Geraldo. Mas, na situação política que estava em 2012 não dava prá sair já sabendo da derrota!!! Abraços!!!

  2. Itabuna clama por nomes novos,a fila anda,que venham novos nomes, pode ser José,Antonio,Zefinha,Maria,Pedro ou uma Trans. A juventude de Itabuna escolherá um novo prefeito.

    Só terá uma exigência; Ser honesto e que ame Itabuna,bem como se despida de vaidade e saiba investir o dinheiro da cidade.

    Que se comprometa em não medir esforços para reabrir o Aeroporto Tertuliano Quedes de Pinho,cujo pouso de aeronave de pequeno porte.

    Recuperar o Rio Cachoeira,construir um centro histórico de Itabuna,24 hs,no ar. Reconstituir as filarmônicas dos tempos de Taboca.
    As demais melhoria da cidade serão acrescentadas.

    O Básico; limpezas,iluminação,melhoramento de avenidas e ruas,saúde,educação,
    segurança,abastecimento de água,qualquer um ou mim desculpe,não é pra ofender,mas até um cachorro é capaz de fazer o básico.

    Itabuna clama por um prefeito de vanguarda. O progresso e resgatando a nossa história,seria fantástico,restaurar a nossa Velha desportiva.

  3. Geraldo Simões do PT,Vane do PRB e PCdoB,esta história de geraldista só reforça o pula pula e estas legendas de aluguel.Ninguem sabe os times dos jogadores,só se fala nos ismos da vida,Carlismo por exemplo,por qque não afirmar que foram 16 anos seguidos de PFL na Bahia e que depois virou DEM e que agora só administra apenas 9 prefeituras na Bahia,mas que em 2004 elegeu 153 gestores e despencou para 42 gestores quando já era DEM.

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