Coluna Tempo Presente, d´A Tarde
A invasão da prefeitura de Conceição do Almeida anteontem por ciganos, para emparedar o prefeito Armando Neves (PT), endividado com eles, é inusitada pela forma de cobrança exacerbada; mas ciganos na cena política interiorana da Bahia é muito mais comum do que se supõe, e não é de hoje.
Aliás, é rotina. Em grandes eventos políticos, eles circulam desenvoltos oferecendo dinheiro. Em ano eleitoral, como 2016, tanto a oferta é maior como a pressão para os endividados pagarem suas dívidas.
Eles até ameaçam auxiliares e familiares dos prefeitos (e há precedentes de assassinato dos tais), mas só matam a ‘fonte pagadora’ quando esgotam todos os mecanismos de pressão (na tora). Acuados, os prefeitos fazem o diabo para pagar.
Nesse cenário, surgem outros personagem, os urubus da política, que aproveitam a carniça do jogo do submundo.
Em julho do ano passado, Rielson Lima, prefeito de Itagimirim, foi assassinado e disseram que foram ciganos, mas as investigações apontam que o suspeito é o vice, Rogério Andrade, hoje prefeito.
Ou seja, são usados como álibi. Como diz o poeta, é triste, mas existe.
Uma resposta
-UM FATO MARCANTE DESSA NATUREZA, OCORREU NA CIDADE DE IBIRAPITANGA NA ENTÃO GESTÃO DO EX-PREFEITO ANTONIO CARLOS, QUANDO O MESMO TEVE SEU ÚNICO FILHO ASSASSINADO EM PLENA PRAÇA, POR UM CIGANO QUE LHE HAVIA EMPRESTADO DINHEIRO PARA SUA CAMPANHA.
-SÓ QUE PARA O AZAR DESSE CIGANO E SEU GRUPO, O RAPAZ ERA AFILHADO DO CACIQUE MOR DA BAHIA, O VELHO ACM, QUE DE PRONTO MOBILIZOU A POLÍCIA NA CAÇA DOS FAMIGERADOS AGIOTAS, QUE DE IMEDIATO FORAM PRESTAR CONTAS A LÚCIFER DE SEUS ATOS PRATICADOS AQUI NA TERRA.