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marco wense1Marco Wense

O início do processo sucessório é um teatro a céu aberto. No frigir dos ovos, poucos serão candidatos. A maioria é de pré-candidato a candidato a vice-prefeito ou, então, a um cargo no primeiro escalão.

Para facilitar e proporcionar ao eleitor-cidadão-contribuinte um melhor entendimento da sucessão do prefeito Claudevane Leite, vamos distribuir os postulantes em cinco grupos.

Essa didática arrumação, que pode ser alterada a qualquer momento, é o primeiro passo para esclarecer o cada vez mais turvado cenário político-eleitoral.

A indefinição do chefe do Executivo, que continua enigmático em relação ao segundo mandato, se disputa ou não a reeleição, deixa a neblina mais densa.

O início do processo sucessório é um teatro a céu aberto. No frigir dos ovos, poucos serão candidatos. A maioria é de pré-candidato a candidato a vice-prefeito ou, então, a um cargo no primeiro escalão.

O engraçado é que o toma-lá-dá-cá só é vergonhoso, só é repugnante quando parte do eleitor para o candidato. Entre os senhores políticos é tudo normal, faz parte do jogo e da desenfreada luta pelo poder.

Deixando o alcaide de fora, vamos para os grupos: 1) Davidson Magalhães e Roberto José. 2) Fernando Gomes, Geraldo Simões e Azevedo. 3) Carlos Leahy, Antônio Mangabeira e Leninha Duarte. 4) Augusto Castro. 5) PSOL, PCB e o PSTU.

Grupo 1 – Representa os pré-candidatos do Centro Administrativo Firmino Alves. Davidson Magalhães, deputado federal pelo PCdoB, disputa com Roberto José, secretário de Transporte e Trânsito, o apoio de Vane. Uma composição entre eles é tida como improvável. A legenda do prefeito, o PRB, sob a batuta da Igreja Universal, já descartou qualquer possibilidade de apoiar o comunista. Tudo caminha para um inevitável e iminente racha, com a prefeitura virando um barril de pólvora.

Grupo 2 – São os ex-prefeitos querendo ser novamente prefeito. Fernando Gomes atrás do quinto mandato, Geraldo Simões do terceiro e Azevedo do segundo. Em comum o receio de que o discurso da mudança, de que é preciso renovar, possa provocar estragos nas suas pretensões políticas.

Grupo 3 – Leninha Duarte já ensaiou candidatura em outras eleições. O ex-presidente da CDL, Carlos Leahy, trabalhou no então governo Azevedo como secretário de Indústria e Comércio. Quem realmente protagoniza a verdadeira mudança é, sem dúvida, o médico Antônio Mangabeira (PDT).

Grupo 4 – Augusto Castro, até mesmo por ser deputado estadual pelo PSDB, é quem mais encarna o oposicionismo, principalmente ao PT e, por tabela, ao governo do Estado. Como o prefeito de Itabuna é aliado do governador Rui Costa, o tucano faz oposição ao governo municipal. Vale ressaltar que Fernando Gomes e Azevedo podem pertencer a este grupo.

Grupo 5 – São os prefeituráveis de legendas de pouca ou quase nenhuma representatividade no Congresso Nacional.

O traiçoeiro mundo da política pode trazer junções inimagináveis, como uma inusitada aproximação entre Fernando Gomes e Geraldo Simões ou, quem sabe, um civilizado pacto de não-agressão.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

7 respostas

  1. “O toma lá dá cá”se caracterizara no período conhecido da República Velha,era a troca de favores,era um vergonha na nossa sociedade,fato este que,o escritor Lila Barreto,fizeste extrema crítica neste período que nos envolvera. Pag.367.

    fato que ocorreu no passado e nos trás uma triste vergonha. Entretanto,é triste e lamentável que esse fato se repete no Brasil,”é o toma lá dá cá.” É a maneira do PT,”governar” e com agravante,roubando e deixando todos que lhes rodeia roubar.

    O quanto eleitor para o candidato por em prática “o toma lá dá cá,o mesmo é um desprezível e o que o Brasil é governado por elementos desprezível e o Brasil é
    o reflexo desta nódoa,”o toma lá dá cá.” Entretanto,o anunciado ressuscita a “Volta da política Velha” o que poderia trazer o novo,porem o passado só devemos
    manter na nossa história.

    Fonte.História Global. Brasil Geral.
    Autor. Gilberto Cotrim. Volume Único.

  2. Caro Wense, seu Editorial foi um tanto TENDENCIOSO ao dizer que Dr. Mangabeira é o ÚNICO que protagoniza mudança, pois, na verdade falta a essa candidatura LEGITIMIDADE, a não ser o direito de qualquer eleitor poder ser candidato. Falta ao mesmo qualquer argumento de trabalho junto a população mais carente e necessitada, qualquer tipo de serviços beneficente ou mesmo gratuito aos comprovadamente pobres. Acho que lhe falta o principal VOTO, SÓ ISSO.

  3. Você esqueceu do competentíssimo Juvenal Maynart. Ele é uma figura importante na articulação das instituições regionais.

  4. Fazendo minhas contas:
    Geraldo: 18%;
    Fernando 14%
    Azvdo 11%
    A. Castro 12%
    Davidson 9%
    Mangabeira 8%
    Outros 6%
    VANE=PREFEITO 22%

    Veja aí se a minha contagem não é verdadeira!

  5. Vou dizer uma coisa. Vendo esse DEZgoverno DEZgraçado ainda vem um doido e “elege” CRODEVANE. Realmente cada povo tem o governo que merece. Pobre Itabuna.

  6. Vane continuará sendo o Prefeito,só depende dele mesmo,e acabou-se o que era doce para estes aventureiros de plantão chega de mudanças e retornos,quem já foi não volta mais,e os que pretendem ficam pretendendo até 2020,que viver verá!

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