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Ação de Jabes (ao centro) é criticada por Lu e Enilda (Fotos Blog do Gusmão e Pimenta).
Ação de Jabes (ao centro) é criticada por Lu e Enilda (Fotos Blog do Gusmão e Pimenta).
A decisão do prefeito Jabes Ribeiro de cortar salários de comissionados E demitir funcionários temporários e servidores não estáveis da década de 1980 não foi bem vista por sindicalistas que acompanharam a coletiva de imprensa concedida pelo mandatário nesta terça-feira (8).

Diretora da Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI), a professora Enilda Mendonça disse que o discurso do prefeito tem como objetivo tirar a responsabilidade como gestor e colocar a culpa nos sindicatos. Ela lembra que, durante o ato, Ribeiro afirmou várias vezes que tentou negociar com as entidades a permanência dos trabalhadores, o que ela diz não ser verdade.

O prefeito declarou hoje que os ocupantes de cargos comissionados perderão até 20% dos salários, e contratados temporários da saúde, assistência social e educação deverão ser desligados até o fim do ano e que servidores que ingressaram durante os anos de 1983 e 1988, que somam cerca de 450, serão demitidos. Em contrapartida, se comprometeu a realizar concurso público.

Para Luiz Machado, o Lu do Sinsepi, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ilhéus, as medidas anunciadas por Jabes não passam de terrorismo psicológico, principalmente com os servidores não estáveis, que possuem mais de 25 anos de serviço público.

Lu ainda considera que a postura do prefeito só foi efetivada depois que os sindicatos, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Conselho de Saúde conseguiram barrar a terceirização da saúde, que empenharia cerca de 60 milhões de reais na contratação de profissionais da saúde. Segundo ele, o procedimento era nocivo, por precarizar a relação de trabalho.

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