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Leito do Rio Cachoeira, que recebe boa parte do esgoto produzido em Itabuna (Foto Pimenta).

Um movimento empresarial apresentado neste mês, na ACI, encomendou pesquisa à Dataqualy, de Salvador, para aferir se o itabunense aceita a privatização – por meio de PPP – da Emasa.

A pergunta assim foi feita, de acordo com relatório do Instituto:

– O(a) sr.(a) é a favor que seja feita uma parceria entre a Prefeitura, o Governo do Estado e uma Empresa que faça investimentos para resolver o problema de água e esgoto, sem aumentar a conta de água?

À pergunta, 86,3% dos itabunenses disseram sim, enquanto 11,8% se posicionaram contra. Por outro lado, 1,9% não responderam à questão.

O movimento empresarial, infelizmente, não ofereceu outras opções ao cidadão itabunense. Por exemplo, 1) se ele aceita que a gestão da água seja compartilhada entre município (Emasa) e estado (Embasa), 2) se prefere que o serviço seja devolvido para a Embasa ou 3) se prefere que mantenha com a Emasa à frente.

Ao fazer apenas um tipo de pergunta – ou, pelo menos, revelar só um, o movimento deixa transparecer qual a sua preferência. Ou assim pode ser interpretado. Ressalte-se que a pesquisa tem mais de 30 perguntas, mas apenas cinco foram tornadas públicas.

A pesquisa ganha importância em outros itens, quando questiona sobre a regularidade no abastecimento (apenas 19,7% dos itabunenses têm água caindo na torneira todos os dias) e afere percentual de tratamento do esgoto produzido diariamente. Confira os resultados.

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Felipe-de-PaulaFelipe de Paula | felipedepaula81@gmail.com

 

Algumas perguntas passaram pela minha cabeça, mas mesmo encontrando todas as respostas nenhuma poderia se comparar com a minha descoberta: – Meu professor comia acarajé!

 

Não sei se alguém já escreveu uma crônica sobre seu professor. Aliás, nem sei se isso é uma crônica. Apenas me senti tentado a escrever sobre essa figura de incrível unicidade que era o meu professor, ainda mais depois da incrível descoberta que tive na época da graduação: – Meu professor comia acarajé!

Não que o fato de comer acarajé seja algo fora do comum, mas dificilmente se imagina alguém como meu professor sentado em uma praça se deliciando com essa apimentada iguaria baiana. Aquela figura com um pequeno déficit de tecido adiposo, com os cabelos levemente escassos na testa, porém com volume na parte de trás da cabeça. Meu professor, sempre com seus óculos contornando seus olhos arregalados, sempre com camisas e calças que realçam seu “fino” porte físico. Ah! E sempre também com sua voz pausada, de fala elaborada, que em uma aula mais longa sempre provocaram sono em alguns (para não dizer todos) alunos.

Meu professor, que figura aquela! Esse homem que tinha no seu vocabulário algumas palavras do “informatiquês”. Sempre dizendo que as pessoas necessitam se “formatar”, as pessoas são “editadas”, ou até mesmo “deletadas”. Talvez, se dependesse da vontade do meu professor, uma comunidade vizinha à Universidade seria toda ela “deletada”.

Aquele meu professor que tinha mania de prever inovações do futuro, meu professor, que cheguei a imaginar que seria um androide que dava aula e em seguida era guardado no depósito da Universidade sendo acionado sempre que se fizesse necessária nova aula. Esse sujeito esfíngico que jamais imaginei ver realizando o ato de comer acarajé. Você pode achar estranha minha surpresa, mas, se você pudesse conhecer meu professor, também se espantaria com essa revelação: – Meu professor comia acarajé!

Após presenciar essa maravilhosa cena juntamente com minha então namorada, hoje esposa, ficamos os dois imaginando um pouco da vida do meu professor. Onde moraria? Com quem moraria? O que fazia para se divertir? Gostava de música? Que tipo? Essas foram algumas das perguntas que passaram pela minha cabeça, mas mesmo encontrando todas essas respostas nenhuma poderia se comparar com a minha descoberta: – Meu professor comia acarajé!

Ver aquela figura degustar seu acarajé acompanhado de uma Coca-Cola (obs.: Ele até arrotou quando bebeu!!!!) foi um momento que eu sabia que ficaria – e ficou – em minha memória por um longo tempo.

Mas não faça uma imagem ruim do meu professor. Ele pode ser diferente, mas é boa pessoa. Porém, sei que ainda chegará o dia em que revelarei uma grande história à minha filha: – O meu professor comia acarajé.

Felipe de Paula é professor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

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Chamas se propagaram rapidamente e provocaram pânico em oficina (Foto Pimenta).
Chamas se propagaram rapidamente e provocaram pânico em oficina (Foto Pimenta).

Um carro ficou totalmente destruído em incêndio no início da tarde deste sábado (28), na Rua H, transversal da Juca Leão, no centro de Itabuna. As chamas avançaram rápido sobre o Fiat Pálio, que estava no pátio da Oficina Tobias, ao lado do SAF.

Homens usaram baldes com água e acionaram extintores para tentar debelar as chamas, mas não obtiveram sucesso. O Corpo de Bombeiros foi acionado. Ninguém ficou ferido, de acordo com informações obtidas pelo Pimenta no local.