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josias gomesJosias Gomes

 

Bastou Wagner assumir papel de preponderância na condução dos negócios políticos do país, junto a presidente Dilma, para espocarem as denúncias, as suspeitas, as insinuações, as digressões mais bem armadas, as inferências programadas.

 

O Brasil vive um momento crucial de sua história, e, para que seja possível superá-lo é necessário, antes de qualquer coisa, que as instituições amadureçam sempre no sentido de uma maior responsabilidade com os atos de cada uma delas.

A necessidade de amadurecimento, por sinal, diz respeito a todas elas: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, as organizações sociais e democráticas, as instâncias populares, a imprensa etc.

Creio que em função de termos vivido por tanto tempo em nossa história submetidos a infelizes regimes de ditaduras e manias de golpes, estejamos, agora, nos refastelando de democracia de uma forma meio atabalhoada.

Todos os dias a imprensa veicula denúncias, as redes sociais multiplicam, o povo, enfim, apreende as histórias pelo preço de fatura. Nesse estapafúrdio processo, não mais que de repente, todos vão virando bandido. Não há refresco para ninguém.

Para que a denúncia vire coisa julgada e definitiva, basta que algum investigado cite, em alguma delação premiada, o nome de alguém. Rapidamente, a pessoa vira bandido e passa a ser execrado em meio à opinião pública.

O processo é generalizado. Porém, gostaria de me referir a um caso específico, que atinge alguém que eu conheço, e privo da amizade, que é a pessoa do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner.

Enquanto ele esteve no Ministério da Defesa, cuidando, e bem, dos assuntos referentes às Forças Armadas, sem se imiscuir nos assuntos políticos, nada, absolutamente nada, surgiu de tão grave na mídia que o atingisse.

Bastou Wagner assumir papel de preponderância na condução dos negócios políticos do país, junto a presidente Dilma, para espocarem as denúncias, as suspeitas, as insinuações, as digressões mais bem armadas, as inferências programadas.

Seja uma filha profissional que trabalha em determinada empresa que, por acaso, esteja sendo uma empresa investigada, seja pelos contatos que, como Governador, teve, por força do cargo, com líderes empresariais por acaso caídos em desgraça.

O curioso, e altamente preocupante, em tudo isso, é que membros da oposição, até bem mais citados do que Wagner, ou mesmo até devidamente implicados, não chegam a assumir o protagonismo que deveriam ter nas páginas e nas virtualidades da mídia.

Wagner foi governador do Estado da Bahia por oito anos, eleito e reeleito pelo povo baiano, e que poderia estar hoje no Senado Federal caso tivesse feito essa opção, alcançando tal sucesso em virtude do bom governo que fez.

O reconhecimento da Bahia ao governo Jaques Wagner, que fez o seu sucessor, acontece exatamente porque conduziu-se no cargo, durante os oito anos em que foi governador, da maneira mais transparente, eficiente e honesta possível.

Antes desse período, ou, agora, depois dele, assumiu funções de destaque em Brasília, desempenhando com o mesmo senso de transparência e honestidade as tarefas institucionais que lhe coube desempenhar.

Embora não tenha procuração para fazer-lhe a defesa, tomo a iniciativa não apenas porque pertenço ao mesmo partido dele, mas, principalmente, porque conheço bem Wagner, e sei de seu compromisso com os interesses da Bahia e do Brasil.

Acho que não podemos continuar vivendo esse processo louco de denuncismo sem limites, a atingir as pessoas antes de qualquer tipo de julgamento, sob pena de as vitórias resultantes de processos assim sejam vitórias sem qualquer valor.

Vitórias em terra arrasada.

Josias Gomes é secretário de Relações Institucionais da Bahia.

0 resposta

  1. Você que não era governador nem nada fazia parte do mensalão imagine quem tinha cargo alto, hein? Não adianta nada seu safado vcs vão ter que prestar contas a nação.Aguardem!!!!!!!!!!!!! O engraçado é que todos os participantes dessa quadrilha -COMPROVADA- são inocentes e honestos (Dizem eles e Nação não acredita),agora quando o dedo aponta outros de outros partidos aí essa bandidagem se apressa em noticiar como verdadeira.Você era um dos deveriam estar preso e jogado a chave fora……………….

  2. Por menos de 10% dos fatos que comprometem os petistas, O PT sempre fez terrorismo contra qualquer adversário. Agora, eles ainda acham forças para ir a público e, deslavadamente, defender ladrões do dinheiro público! Haja cara-de-pau!…

  3. Falou e disse, Josias. Oportuno e belo comentário o seu. Outros correligionários do nosso Ministro precisam defendê-lo mais da sanha raivosa dos caquéticos bípedes que formam a oposição zonza da nossa Terra. O resto é dor-de-cotovelo daqueles que mamaram com soberba nas tetas da Bahia – principalmente no período de ACM e seus metralhas – e que hoje se contorcem de inveja com o prestígio do nosso grande Jaques Wagner junto à nossa Presidenta Dilma, o que tem trazido e trará ainda muitos bons frutos para a nossa Pátria baiana, a exemplo da Ponte Salvador-Itaparica, Ferrovia Oeste-Leste, Porto Sul, Aeroporto de Vitória da Conquista, duplicação das BRs 101, 116 e Ilhéus-Itabuna, etc…
    Aliás, alguém sabe onde foi parar a dinheirama surrupiada do metrô de Salvador (só para citar, dentre outras obras) que não saía do papel, à época do Imbassahy, Aleluia e Paulo Souto? Hoje Salvador tem metrô funcionando e em expansão, graças a JW e seus companheiros e companheiras do PT e partidos coligados, e não pela ira desvalida desses larápios e herdeiros do finado Toninho Malvadeza – que Alá o siga torrando nas labaredas de luiz-sem-fé!. Pelo que se constata, essa laia ruim do DEM e PSDB mais o recém cooptado Geddel e família está toda ela rica, claro, às custas de negócios fraudulentos!
    Dou um picolé para quem adivinhar de onde veio o dinheiro que criou a Rede Bahia…

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