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Dirigente da Emasa em vistoria a um dos pontos de captação no Rio Almada.
Dirigente da Emasa em vistoria a um dos pontos de captação no Rio Almada.

O abastecimento de água em Itabuna será normalizado até a próxima semana, segundo promessa do presidente da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), Ricardo Campos. O racionamento chega ao fim depois de quase três meses. A ordem é economizar ao máximo. Ou terá que, novamente, recorrer à captação em Castelo Novo, que sofre efeito da maré e fornece água com alto teor de cloreto neste período do ano.

A empresa passou a captar 400 litros de água, por segundo, no Rio Almada, na estação localizada em Rio do Braço (Ilhéus), e 350 litros no Rio Cachoeira, em Itabuna. Os 750 litros por segundo, conforme a empresa, atende às necessidades normais de abastecimento do município.

A Emasa desligou a estação de Castelo Novo, de acordo com o presidente, no último domingo (31), transferindo a captação para Rio do Braço e Nova Ferradas, quando passou a assegurar água apropriada para consumo humano. Quem ainda tinha água salgada em seus reservatórios, ainda sofre com os efeitos da estiagem com a “mistura”.

A normalização do abastecimento diminuirá o sofrimento de quem reside em partes mais altas da cidade, onde os relatos são de que “a água chega sem força para cair no tanque”. Quem possui reservatório subterrâneo e sistema de bombeamento, sofre menos nestas áreas.

AÇÃO DO MP
Numa ação movida na última quinta (4), o Ministério Público Estadual entrou com pedido de anulação de contas de água relativas aos consumos de dezembro e janeiro últimos. Segundo levantamento da promotoria, o índice de cloreto na água foi até 4 vezes superior ao admitido pelo Ministério da Saúde (confira aqui), forçando o consumidor a ter gastos extras com água mineral – que ficou ainda mais cara no período.

O presidente da Emasa, Ricardo Campos, afirmou, por meio da Secretaria de Comunicação de Itabuna, que, “havendo a regular citação, apresentaremos à Justiça a defesa dentro do devido processo legal e das normais processuais cabíveis”. O dirigente ressaltou os investimentos feitos pela empresa no período do racionamento e os efeitos severos de mais de 180 dias de estiagem no sul da Bahia.

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  1. A captação de áqua em Castelo Novo é bem mais salgada por influência de marés.
    .O Rio Almada e seu afluente Rio do Braço têm água “doce” insulsa.
    O Rio Cachoeira tem água de gosto salobro só melhorando na época de muitas chuvas.
    Salvo engano o problema do Rio Cachoeira é ser formado pelos Rios Salgado (Rio do Meio-Itororó) e Colônia (Itapé).Juntando as águas do Almada e Cachoeira não seria possível construir uma estação de dessalinização?

  2. Ricardo! E a minha conta de dezembro que veio quase o dobro, num mês, em que só recebi agua um instantin?

    A conta de janeiro já veio acompanhando a de dezembro, lá em cima.
    Por favor, Ricardo!

  3. Mas vamos continuar economizando. Aqui em casa, aprendemos a economizar na marra, e estamos dando show de economia, todo mundo. Espero que a Emasa não estrague o esforço que estamos fazendo cobrando valores absurdos e indevidos, pois é o mesmo que estampar a palavra “imbecil” em nossas tesas.

  4. o problema da agua é grave, não devemos pagar por irresponsabilidade de governantes,
    somos desrespeitados sempre,não fazem a barragem para capitar agua e ficam colocando
    culpa na falta de chuva. O que é real é que pagamos por um produto de pessima qualidade.
    Do mesmo modo que pagamos pelos atos de politicos irresponsaveis, é o que vemos em todo pais, o ministerio público está certo, vamos lá ministerio publico, em fim alguem
    por nós, já que não temos a PF.
    Cadê a prestação de contas do dinheiro que foi gasto na barragem, que até hoje nada, só sabem falar.
    Muitas doenças existem por falta de agua, onerando o custo da saude.

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