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População deve evitar os focos de reprodução do mosquito, como tanques descobertos
População deve evitar os focos de reprodução do mosquito, como tanques descobertos

Há algum tempo já se sabe que o Aedes aegypti não é mais o “mosquito da dengue”, mas um infernal e versátil inseto que transmite ao menos três doenças: dengue, chikungunya e zika, sendo que esta é apontada como responsável pelo nascimento de bebês com microcefalia.

Em Itabuna, o mosquito faz vítimas no atacado. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, o número de notificações relacionadas ao Aedes a cada semana  chega a 500. E a novidade é que a zika não chegou para ser coadjuvante.

Com mais de 2 mil casos registrados, a doença ultrapassou a dengue em Itabuna. A cidade também contabiliza 15 bebês com suspeita de microcefalia, sendo quatro confirmados.

Já a chikungunya tem seis notificações, quatro delas confirmadas.

ESTATÍSTICA – Na tentativa de frear a epidemia, a Secretaria Municipal da Saúde pretende intensificar as ações de controle com base no mapeamento das ocorrências. Um QG na Avenida Cinquentenário, no centro da cidade, vai abrigar técnicos do setor de epidemiologia do órgão, que fará levantamentos e produzirá estatísticas diárias sobre os casos.

Por enquanto, o que se sabe é que o bairro São Caetano lidera com 600 notificações, mas na última semana o Santo Antônio apresentou uma explosão de novos casos, principalmente de zika. O município tem trabalhado com número de ocorrências suspeitas, já que as confirmações são feitas pela Sesab (exceto no caso da dengue).

“Como se trata de uma epidemia, não dá para esperar as confirmações, pois precisamos agir com rapidez”, afirma o secretário Paulo Bicalho.

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