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Piccianni é reconduzido à liderança do PMDB na Câmara (Foto Fábio Rodrigues Pozzebom).
Piccianni é reconduzido à liderança do PMDB na Câmara (Foto Fábio Rodrigues Pozzebom).

Com 37 votos, o deputado Leonardo Picciani (RJ) foi reconduzido ao cargo de líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados. Mais próximo ao Palácio do Planalto, Picciani venceu Hugo Motta, que obteve 30 votos. Motta era o candidato do presidente da Casa, o também peemedebista Eduardo Cunha (RJ).

Dos 71 deputados aptos a votar, dois votaram em branco e dois não compareceram.

Além do apoio do governo, Picciani teve a seu favor a ampliação da bancada na Câmara com o retorno de titulares que ocupavam cargos no Executivo e foram exonerados para participar das eleições de hoje à tarde. É o caso de Marcelo Castro, que foi exonerado do cargo de ministro da Saúde somente para participar da votação. Castro foi indicado para a pasta por Picciani nas negociações com o Planalto na última reforma ministerial.

Os deputados Pedro Paulo (RJ) e Marco Antônio Cabral (RJ), que são secretários no governo do Rio de Janeiro também deixaram seus postos para participar da eleição, com a missão de apoiar a recondução de Picciani.

A escolha da liderança da bancada do partido é uma das mais esperadas neste início de ano em função dos reflexos que o nome terá sobre as decisões na Câmara, entre elas a pauta de votações do governo e o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

A eleição de Picciani é entendida como favorável ao Planalto e enfraquece uma parcela do PMDB que defende o rompimento com o governo. A escolha também pode ter impacto no destino de Cunha, que enfrenta um processo de cassação de mandato no Conselho de Ética.

Maior bancada na Câmara, o PMDB tem força sobre a tramitação de projetos importantes para o governo. Além disso, também compete ao líder a indicação dos oito integrantes do partido na comissão especial que analisará o pedido de impedimento da presidenta.

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  1. Podre poder!
    Qual o custo da permanência desse “menino sabido”, “garoto de recado” do Palácio do Planalto na liderança do PMDB, esse outrora grande partido, hoje coadjuvante pela sua maioria, dessa “esculhambação geral” instalada? Qual o custo desse hercúleo esforço que se ver fazer para que a presidente Dilma com uma rejeição de mais de 80% da população, rejeição que não cede, permaneça no poder? Estou chegando a conclusão que o Eduardo Cunha com todos os seus defeitos, nesse jogo de poder perverso que se assiste, é fichinha, pois, o que interessa mesmo é defenestrá-lo da condição de presidente da Câmara, pois, busca-se incessantemente pela volta do Poder Legislativo á humilhante posição de anexo do Poder Executivo, ato espúrio que passou a contar com o apoio do Vice Presidente Michel Temer nessa ridícula articulação que, diga-se de passagem, é a mesma em que já vivem hoje o Senado da República, a Procuradoria Geral da República(não poderia pensar de outra forma depois que o Procurador Geral contesta de público a afirmação do Juiz Sérgio Moro sobre a utilização do dinheiro do petrolão para irrigar campanhas políticas), o STF que, pela sua maioria assistiu e apoiou o jogo de cena do Ministro Barroso na sua omissão para ajudar a combater o pedido de impeachment contra a presidente e promovendo na verdade uma intromissão indevida na Câmara Federal já contestada por inúmeros notáveis juristas. Estamos certos que fatos outros despudorados e desqualificados acontecerão nesse “vale tudo” pelo poder.
    Cabe a todos nós enumerarmos as autoridades, pessoas importantes e ditas vestais, falsos arautos da moralidade, entidades e instituições famosas, partidos políticos que, mesmo sabendo do que pensa a maioria absoluta da população sobre toda essa vergonheira, contra ela se posicionam. preferem continuar agachados e prostados ao podre poder instalado.

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