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Placar representou grande derrota para o governo federal. Câmara autorizou continuidade de processo de impeachment, que segue para o Senado Federal. A presidente Dilma Rousseff será afastada durante investigação somente se a denúncia for aceita pelo Senado. Assim como na Câmara, o governo não dispõe de votos suficientes para barrar processo na Câmara Alta.

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Plenário da Câmara dos Deputados em foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil.
Plenário da Câmara dos Deputados em foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil.

A bancada de deputados federais baianos foi uma das últimas a votar. A maioria foi contra o avanço do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, ponto a favor do governador Rui Costa. O gestor estadual foi até Brasília e mobilizou deputados em reunião na capital federal.

Dois deputados do PP – Negromonte Júnior e Cacá Leão – se abstiveram. Na Câmara Alta, o processo deve começar em maio, conforme a presidência. Abaixo, confira como votou a bancada do maior estado do Nordeste.

Votação dos deputados federais baianos no processo de impeachment

Afonso Florence (PT) – Não
Alice Portugal (PCdoB) – Não
Antônio Brito (PSD) – Não
Antônio Imbassahy (PSDB) – Sim
Arthur Maia (PPS) – Sim
Bacelar (PTN) – Não
Bebeto (PSB) – Não
Benito Gama (PTB) – Sim
Cacá Leão (PP) – Abstenção
Caetano (PT) – Não
Cláudio Cajado (DEM) – Sim
Daniel Almeida (PCdoB) – Não
Davidson Magalhães (PCdoB) – Não
Elmar Nascimento (DEM) – Sim
Erivelton Santana (PEN) – Sim
Félix Jr. (PDT) – Não
Fernando Torres (PSD) – Não
Irmão Lázaro (PSC) – Sim
João Carlos Bacelar (PR) – Não
João Gualberto (PSDB) – Sim
Jorge Solla (PT) – Não
José Carlos Aleluia (DEM) – Sim
José Carlos Araújo (PR) – Não
José Nunes (PSD) – Não
José Rocha (PR) – Não
Jutahy Jr. (PSDB) – Sim
Lúcio Vieira Lima (PMDB) – Sim
Márcio Marinho (PRB) – Sim
Mário Negromonte Jr. (PP) – Abstenção
Moema Gramacho (PT) – Não
Paulo Azi (DEM) – Sim
Paulo Magalhães (PSD) – Não
Roberto Brito (PP) – Não
Ronaldo Carletto (PP) – Não
Sérgio Brito (PSD) – Não
Tia Eron (PRB) – Sim
Uldurico Júnior (PV) – Sim
Valmir Assunção (PT) – Não
Waldenor Pereira (PT) – Não

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Pelo menos 120 deputados federais ainda não haviam votado e governistas jogavam a toalha quanto ao resultado final do processo de admissibilidade do impeachment.

O governo conseguiu reunir apenas 102 votos restando 115 deputados votarem. Do outro lado, o sim tinha 296 votos.

A presidente Dilma Rousseff será julgada pelo Senado Federal caso processo seja aprovado.

Restam os votos dos deputados federais de estados como Bahia, Sergipe e Alagoas.

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Após mais de 230 dos 513 votos, a Câmara dos Deputados vai aprovando a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Até aqui, são 186 votos favoráveis à abertura do processo de investigação no Senado Federal ante 50 votos contrários ou abstenção.

Oposicionistas trabalham com perspectiva de obter mais de 360 votos (são necessários 342). Do lado governista, o deputado José Guimarães (PT-CE) disse esperar que o placar se torne favorável ao governo a partir de metade da votação. Dilma precisa de, pelo menos, 172 votos para se safar da investigação.

– Teremos mais de 172 votos para derrotar o impeachment, do meio pro fim [da votação] vamos virar o jogo porque o país esta comprometido com a liberdade da democracia – disse em entrevista à Agência Brasil.

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Servidores públicos, sindicalistas, estudantes e profissionais liberais seguiram para Brasília.
Servidores públicos, sindicalistas, estudantes e profissionais liberais seguiram para Brasília.

Grupos de sindicalistas, estudantes e profissionais liberais de Ilhéus e Itabuna seguiu para Brasília, onde participa das manifestações contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O grupo da “Caravana da Democracia” seguiu em três ônibus. “Impeachment sem crime é golpe”, reforça o sindicalista Luiz Fernandes.

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Josias diz que Dilma pode ampliar votos na Bahia.
Josias: mais votos para Dilma na Bahia.

A Câmara dos Deputados vota hoje (17), a partir das 14h, pela abertura ou não de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A oposição diz ter mais do que os 342 votos necessários para que o processo seja encaminhado ao Senado. Já os governistas, dizem ter mais de 180 votos para barrar o que classificam de golpe.

Na última sexta (15), o deputado licenciado e secretário estadual de Relações Institucionais da Bahia, Josias Gomes, dizia que o governo venceria a parada. E computou, no balaio, votos de parlamentares dos dissidentes PSD e PP. Hoje, o secretário estadual mantinha o otimisto. “Continuamos com 183 votos”, afirmou ao PIMENTA.

Articulador de votos para Dilma entre parlamentares baianos, Josias reconheceu que existe uma intensa guerra de informação (ou contrainformação). E até afirmou que, na Bahia, apesar de relatos de parlamentares indecisos no PP, a exemplo de Negromonte Júnior e Ronaldo Carleto, a tendência é ampliar votação contra o impeachment. “Não existe indeciso [na Bahia]. São 24 contra o golpe, podendo chegar a 25”, cravou.

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Sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna (Foto Divulgação).
Sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna (Foto Divulgação).

O conselho de entidades que representa os servidores da Ceplac aponta que o novo decreto, o 8.711, devolve a autonomia financeira e orçamentária do órgão federal, mas tem um porém. A estrutura administrativa, conforme os servidores em nota, será reduzida “significativamente”.

A instância dos servidores ressalva que a mudança já representa “uma vitória daqueles que se envolveram” na luta contra o rebaixamento do órgão. No final do mês passado, o Ministério da Agricultura publicou decreto que rebaixava a Ceplac à condição de departamento, vinculado à Secretaria de Mobilidade Social.

O conselho ressalta o papel de atores políticos, como o governador Rui Costa, das associações de servidores da Ceplac e até da imprensa para forçar o recuo do Ministério da Agricultura. Confira a íntegra da nota clicando no “leia mais”, abaixo.

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WENCESLAU1Wenceslau Júnior | wenceslauviceprefeito@gmail.com

 

Muitos, a exemplo da Globo, Cunha, Moro, Temer e outros abutres, estão conscientes do desserviço que prestam à Nação, mas alguns pequeno-burgueses desavisados embarcam nessa onda por pura ignorância de não conhecer a história de como se deram os Golpes Militares aqui na América Latina.

 

A tentativa de Golpe, disfarçado num processo de impeachment sem base legal, longe de configurar-se na irresignação das elites derrotadas pela quarta vez consecutiva nas urnas, tem um claro interesse da principal potência internacional em barrar uma alternativa de alteração da correlação de forças na ordem geopolítica mundial.

Se fizermos uma breve análise dos últimos acontecimentos no mundo – as guerras pelo controle da produção de petróleo e controle da economia, a reação política da “nova direita” à consolidação de alternativas de modelos adotados nos países emergentes que destoam da receita neoliberal prescrita pelo FMI e a perspectiva de consolidação dos BRICS como um novo órgão internacional -, perceberemos que a ação do juiz Sergio Moro, da Rede Globo e das elites entreguistas brasileiras faz parte de um novo plano de dominação norte-americana.

Alguns podem afirmar que “isso é discurso de comunista”, mas demorei bastante a escrever esta contribuição para o debate, pois tenho responsabilidade acadêmica e jamais faria um discurso panfletário ante um tema tão importante para o futuro da nação.

O Encontro dos BRICS no ano de 2014, em Fortaleza, é um marco importante para a reação norte-americana. Nele, além de assinar acordos bilaterais sobre cooperação nas áreas cientifico-tecnológica, da educação, militar e comercial, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul tomaram uma decisão que feriu de morte e ameaçou a hegemonia dos EUA na esfera mundial: a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD).

O banco nasceu com capital de US$ 50 bilhões para financiar obras de infraestrutura em países em desenvolvimento, e, mais recentemente, o Arranjo de Contingência de Reservas (ACR), com recursos na ordem de US$ 100 bilhões, com o objetivo de socorrer os países emergentes em “risco de quebrar”.

Essas iniciativas libertariam, de uma vez, esses países das garras do FMI e outros órgãos de financiamento hegemonizados pelos EUA, que impõem aos países que têm negócios como eles uma receita de política macroeconômica que, na maioria das vezes, vão de encontro aos interesses destes próprios países. Como exemplo, o receituário neoliberal e a ideia de estado mínimo imposta por décadas aos países da América Latina e de outros continentes que eles insistem em tratar como colônias.

Outro aspecto importante que moveu a gana dos americanos foi a descoberta do pré-sal. Não tenham dúvidas de que esse ataque destrutivo à imagem da empresa, com o pretexto de combater a corrupção que todos sabem que existe há muito tempo, teve como objetivo real a destruição das grandes empresas brasileiras que desenvolveram expertise nas áreas das engenharias, abrindo mercado para as multinacionais que, inclusive, sofreram derrotas em disputas comerciais com várias empresas genuinamente brasileiras.

Os avanços das ideias conservadoras em vários países da América Latina, a exemplo da Argentina, Equador, Peru, Venezuela, entre outros, as sanções aplicadas pelos EUA à Russia em virtude do caso da Ucrânia e as guerras aparentemente por causa de intolerância religiosa no oriente médio têm, todos esses fatos, o dedo podre e maldito daqueles que hoje representam para o mundo o que já representou o Império Romano, a jornada de Napoleão e o Nazi-fascismo conduzido por Hitler e Mussolini.

Barrar o Golpe travestido de impeachment não significa apenas manter a ordem democrática, o respeito à vontade dos 54 milhões de brasileiros que votaram em Dilma, mas, sobretudo, barrar as garras das ave de rapina norte-americana, que nunca aceitou a ideia de que nós, latino-americanos, temos a capacidade de sermos donos do nosso próprio destino.

Muitos, a exemplo da Globo, Cunha, Moro, Temer e outros abutres, estão conscientes do desserviço que prestam à Nação, mas alguns pequeno-burgueses desavisados embarcam nessa onda por pura ignorância de não conhecer a história de como se deram os Golpes Militares aqui na América Latina.

O buraco é muito mais embaixo do que os inocentes, massa de manobra, que induzidos pela mídia, pensam que combatem a corrupção, mas se aliam ao maior corrupto que a República já viu, para derrubar uma presidenta que nunca cometeu crime ou respondeu a um processo sequer.

Não vai ter golpe!

Wenceslau Júnior é vice-prefeito de Itabuna e professor de Direito da Uesb.

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Cesta do Povo fecha mais de 50 lojas e demite funcionários (Foto Reprodução).
Cesta do Povo fecha mais de 50 lojas e demite funcionários (Foto Reprodução).

Após ser adiado em janeiro, a expectativa era de que o leilão da Cesta do Povo ocorresse em março. Furou, aumentando ainda mais a aflição dos funcionários que ficaram. Até agora, algo como 300 já foram demitidos. Cinquenta lojas da rede fecharam as portas.

Ontem, matéria d´A Tarde revelou que a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), controladora das lojas da Cesta do Povo, encerrou 2015 com rombo superior a R$ 150 milhões. Resultado ruim aos olhos do mercado. O governo pretende enxugar (ainda mais) a empresa para torná-la atrativa. Por enxugar, leia-se mais demissões e mais fechamento de lojas.