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Servidores públicos, sindicalistas, estudantes e profissionais liberais seguiram para Brasília.
Servidores públicos, sindicalistas, estudantes e profissionais liberais seguiram para Brasília.

Grupos de sindicalistas, estudantes e profissionais liberais de Ilhéus e Itabuna seguiu para Brasília, onde participa das manifestações contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O grupo da “Caravana da Democracia” seguiu em três ônibus. “Impeachment sem crime é golpe”, reforça o sindicalista Luiz Fernandes.

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Josias diz que Dilma pode ampliar votos na Bahia.
Josias: mais votos para Dilma na Bahia.

A Câmara dos Deputados vota hoje (17), a partir das 14h, pela abertura ou não de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A oposição diz ter mais do que os 342 votos necessários para que o processo seja encaminhado ao Senado. Já os governistas, dizem ter mais de 180 votos para barrar o que classificam de golpe.

Na última sexta (15), o deputado licenciado e secretário estadual de Relações Institucionais da Bahia, Josias Gomes, dizia que o governo venceria a parada. E computou, no balaio, votos de parlamentares dos dissidentes PSD e PP. Hoje, o secretário estadual mantinha o otimisto. “Continuamos com 183 votos”, afirmou ao PIMENTA.

Articulador de votos para Dilma entre parlamentares baianos, Josias reconheceu que existe uma intensa guerra de informação (ou contrainformação). E até afirmou que, na Bahia, apesar de relatos de parlamentares indecisos no PP, a exemplo de Negromonte Júnior e Ronaldo Carleto, a tendência é ampliar votação contra o impeachment. “Não existe indeciso [na Bahia]. São 24 contra o golpe, podendo chegar a 25”, cravou.

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Sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna (Foto Divulgação).
Sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna (Foto Divulgação).

O conselho de entidades que representa os servidores da Ceplac aponta que o novo decreto, o 8.711, devolve a autonomia financeira e orçamentária do órgão federal, mas tem um porém. A estrutura administrativa, conforme os servidores em nota, será reduzida “significativamente”.

A instância dos servidores ressalva que a mudança já representa “uma vitória daqueles que se envolveram” na luta contra o rebaixamento do órgão. No final do mês passado, o Ministério da Agricultura publicou decreto que rebaixava a Ceplac à condição de departamento, vinculado à Secretaria de Mobilidade Social.

O conselho ressalta o papel de atores políticos, como o governador Rui Costa, das associações de servidores da Ceplac e até da imprensa para forçar o recuo do Ministério da Agricultura. Confira a íntegra da nota clicando no “leia mais”, abaixo.

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WENCESLAU1Wenceslau Júnior | wenceslauviceprefeito@gmail.com

 

Muitos, a exemplo da Globo, Cunha, Moro, Temer e outros abutres, estão conscientes do desserviço que prestam à Nação, mas alguns pequeno-burgueses desavisados embarcam nessa onda por pura ignorância de não conhecer a história de como se deram os Golpes Militares aqui na América Latina.

 

A tentativa de Golpe, disfarçado num processo de impeachment sem base legal, longe de configurar-se na irresignação das elites derrotadas pela quarta vez consecutiva nas urnas, tem um claro interesse da principal potência internacional em barrar uma alternativa de alteração da correlação de forças na ordem geopolítica mundial.

Se fizermos uma breve análise dos últimos acontecimentos no mundo – as guerras pelo controle da produção de petróleo e controle da economia, a reação política da “nova direita” à consolidação de alternativas de modelos adotados nos países emergentes que destoam da receita neoliberal prescrita pelo FMI e a perspectiva de consolidação dos BRICS como um novo órgão internacional -, perceberemos que a ação do juiz Sergio Moro, da Rede Globo e das elites entreguistas brasileiras faz parte de um novo plano de dominação norte-americana.

Alguns podem afirmar que “isso é discurso de comunista”, mas demorei bastante a escrever esta contribuição para o debate, pois tenho responsabilidade acadêmica e jamais faria um discurso panfletário ante um tema tão importante para o futuro da nação.

O Encontro dos BRICS no ano de 2014, em Fortaleza, é um marco importante para a reação norte-americana. Nele, além de assinar acordos bilaterais sobre cooperação nas áreas cientifico-tecnológica, da educação, militar e comercial, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul tomaram uma decisão que feriu de morte e ameaçou a hegemonia dos EUA na esfera mundial: a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD).

O banco nasceu com capital de US$ 50 bilhões para financiar obras de infraestrutura em países em desenvolvimento, e, mais recentemente, o Arranjo de Contingência de Reservas (ACR), com recursos na ordem de US$ 100 bilhões, com o objetivo de socorrer os países emergentes em “risco de quebrar”.

Essas iniciativas libertariam, de uma vez, esses países das garras do FMI e outros órgãos de financiamento hegemonizados pelos EUA, que impõem aos países que têm negócios como eles uma receita de política macroeconômica que, na maioria das vezes, vão de encontro aos interesses destes próprios países. Como exemplo, o receituário neoliberal e a ideia de estado mínimo imposta por décadas aos países da América Latina e de outros continentes que eles insistem em tratar como colônias.

Outro aspecto importante que moveu a gana dos americanos foi a descoberta do pré-sal. Não tenham dúvidas de que esse ataque destrutivo à imagem da empresa, com o pretexto de combater a corrupção que todos sabem que existe há muito tempo, teve como objetivo real a destruição das grandes empresas brasileiras que desenvolveram expertise nas áreas das engenharias, abrindo mercado para as multinacionais que, inclusive, sofreram derrotas em disputas comerciais com várias empresas genuinamente brasileiras.

Os avanços das ideias conservadoras em vários países da América Latina, a exemplo da Argentina, Equador, Peru, Venezuela, entre outros, as sanções aplicadas pelos EUA à Russia em virtude do caso da Ucrânia e as guerras aparentemente por causa de intolerância religiosa no oriente médio têm, todos esses fatos, o dedo podre e maldito daqueles que hoje representam para o mundo o que já representou o Império Romano, a jornada de Napoleão e o Nazi-fascismo conduzido por Hitler e Mussolini.

Barrar o Golpe travestido de impeachment não significa apenas manter a ordem democrática, o respeito à vontade dos 54 milhões de brasileiros que votaram em Dilma, mas, sobretudo, barrar as garras das ave de rapina norte-americana, que nunca aceitou a ideia de que nós, latino-americanos, temos a capacidade de sermos donos do nosso próprio destino.

Muitos, a exemplo da Globo, Cunha, Moro, Temer e outros abutres, estão conscientes do desserviço que prestam à Nação, mas alguns pequeno-burgueses desavisados embarcam nessa onda por pura ignorância de não conhecer a história de como se deram os Golpes Militares aqui na América Latina.

O buraco é muito mais embaixo do que os inocentes, massa de manobra, que induzidos pela mídia, pensam que combatem a corrupção, mas se aliam ao maior corrupto que a República já viu, para derrubar uma presidenta que nunca cometeu crime ou respondeu a um processo sequer.

Não vai ter golpe!

Wenceslau Júnior é vice-prefeito de Itabuna e professor de Direito da Uesb.

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Cesta do Povo fecha mais de 50 lojas e demite funcionários (Foto Reprodução).
Cesta do Povo fecha mais de 50 lojas e demite funcionários (Foto Reprodução).

Após ser adiado em janeiro, a expectativa era de que o leilão da Cesta do Povo ocorresse em março. Furou, aumentando ainda mais a aflição dos funcionários que ficaram. Até agora, algo como 300 já foram demitidos. Cinquenta lojas da rede fecharam as portas.

Ontem, matéria d´A Tarde revelou que a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), controladora das lojas da Cesta do Povo, encerrou 2015 com rombo superior a R$ 150 milhões. Resultado ruim aos olhos do mercado. O governo pretende enxugar (ainda mais) a empresa para torná-la atrativa. Por enxugar, leia-se mais demissões e mais fechamento de lojas.

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(4) Luiz      ConceiçãoLuiz Conceição | jornalistaluizconceicao2@gmail.com

 

O poder só pode ser transferido pelo voto universal e direto e não por tentativas torpes e execráveis. Chega de a classe política transformar o processo legislativo em uma cafua.

 

A despolitização de parte de nossos concidadãos, a negativa da Política por outra parte imaginando que, distante, vive no Eden, o analfabetismo político e a avidez descarada pelo poder da maioria dos políticos nos levou a esse labirinto digno de um conto de Machado de Assis, se vivo estivesse. Desde o nascimento da República, fato tão bem narrado pelo jornalista e escritor Laurentino Gomes, no livro 1889, o povo brasileiro continua bestializado com os rumos do país. Não participa diretamente e apenas assiste.

Parece que o tsunami que vivemos na política nacional, acontece do outro lado do globo, no sudeste asiático.  É preciso que as pessoas acordem para a pantomina engendrada maliciosamente no Congresso Nacional, cujo desfecho para o bem ou para o mal teremos no horário nobre da TV. Aliás, a mídia brasileira beira o ridículo, para dizer o mínimo, ao desbordar da neutralidade jornalística e se bandear quase que inteiramente para o lado contrário à sensatez. Poder político se ganha no voto! Aos olhos do mundo, o Brasil passa vergonha!

A partir de frágil e politiqueira denúncia para abertura de um pedido de impeachment, que completa a irracionalidade dos que não souberam perder com altivez a eleição presidencial de 2014, há duas semanas se vive um Big Brother, onde a TV não mostra o que acontece sob edredons. A vingar a desforra, passaremos mais tempo ainda com essa sensação nefasta que nos aprisiona. A sociedade como um todo está apreensiva, temerosa de que oportunistas acedam a chama que pode incendiar o país, tido e havido como de um povo ordeiro e pacifico.

Como insculpido na Constituição Cidadã de 1988, no parágrafo único, do artigo 1º, todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente. Portanto, o poder só pode ser transferido pelo voto universal e direto e não por tentativas torpes e execráveis. Chega de a classe política transformar o processo legislativo em uma cafua, onde os mais espertos fazem tratativas em benefício próprio ou de grupos, sem votos, em desrespeito à maioria que nas urnas fez sua opção política soberana. Não se pode defenestrar o governante por subjetividades e gostos pessoais.

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Deputado Bebeto Galvão, do PSB
Deputado Bebeto Galvão, do PSB

Do Blog do Gusmão

A opinião é do deputado federal Bebeto Galvão (PSB-BA), que fez hoje (16) um pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados.

Inspirado pelas palavras de Eduardo Campos, morto em 2014, lembrou que o então candidato a presidente pelo PSB mandou um recado para o PMDB e figuras como o ex-presidente Fernando Collor:

– Avisa aí ao Sarney, Renan, Collor, que nós estamos chegando e que eles vão ter que ir para a oposição. No nosso governo, conosco, eles não vão trabalhar. É preciso que alguém faça isso, senão não vai, senão não tem jeito.

Segundo Bebeto, o posicionamento de Eduardo Campos prenunciou a crise gerada pelo “pacto político mofado” que uniu PMDB e PT como “sócios majoritários do empreendimento eleitoral”.

O parlamentar, no entanto, reafirmou sua posição contra o impeachment, já que não vê no processo o fundamento jurídico “reclamado constitucionalmente”.

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ricardo ribeiroRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com

 

Se levarmos em conta a seriedade, a qualidade moral e a folha corrida dos faxineiros, não há dúvida de que essa limpeza não irá muito longe.

 

Em meio aos chatíssimos bate-bocas virtuais dos grupos de WhatsApp, uma amiga (por sinal, esta bonita loira do artigo logo abaixo) fez uma pergunta intrigante, com indisfarçável ironia: “o que vocês vão fazer na segunda-feira, quando a corrupção tiver acabado no Brasil?”. Como é fácil perceber, ela se referia ao day after, à segunda-feira após uma possível aprovação, pela Câmara dos Deputados, do relatório que recomenda o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A pergunta, cuja resposta obviamente já se sabe, reflete o sentimento de que todo esse processo não afeta a raiz do problema. Basta ver o fundamento do pedido de impeachment: as pedaladas fiscais (supostos empréstimos tomados pelo governo junto aos bancos oficiais, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal) e decretos referentes às metas fiscais que foram baixados sem anuência do legislativo, o que outras gestões fizeram sem maiores sobressaltos.

Motivos bastante prosaicos, para não dizer questionáveis, diante do que paira nesse momento de Lava Jato, prisões de magnatas, propinas milionárias sendo reveladas diariamente após cada fase da operação, que pode mudar radicalmente o modo como se relacionam, desde antanho, os políticos e o grande capital. Este, sempre sedento pelos favores do Estado, e aqueles, viciados e dependentes do pagamento pelos ditos favores. No mundo da política é assim: uma mão lava a outra, mas nunca deixam de estar imundas.

Tais relações indevidas não são nenhuma jabuticaba, pois existem no Brasil e no mundo todo. Aqui, porém, sempre encontraram campo fértil na absurda permissividade com os larápios de colarinho branco, o que aparentemente começa a diminuir. Claro que para muitos a proatividade do juiz Sérgio Moro tem endereço certo, mas é plausível que o efeito colateral da operação venha a ser um despertar geral da sociedade para o fato de que, com o nível de corrupção existente nessas terras, o Brasil continuará a ser “o país do futuro” ad infinitum.

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MBerbertManuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

 

O que a gente acompanha daqui, senhores, é uma briga de egos por cargos e poder. Um salve-se quem puder descarado, de homens e mulheres eleitos por nós para governar e nos representar…”

 

Tem sido triste e desgastante acompanhar os noticiários, jornais e blogs nos últimos tempos.  Brasília, capital federal do país, deixou de ser a cidade das soluções do Brasil para ser a cidade dos problemas do mesmo. Construída no Século XX para acolher os homens teoricamente éticos e políticos da nossa democracia, virou o cenário principal de uma roubalheira coletiva e deslavada, jogada na cara do povo diariamente sem nenhuma vergonha.

A educação brasileira pede socorro, com anos letivos se iniciando em maio e muitos deles sendo cancelados por sua inviabilidade. A crise no SUS é gritante, com uma tabela extremamente defasada, chegando a pagar menos de dez reais por um atendimento médico. O Nordeste amarga uma crise hídrica que beira o ridículo, mantida pelos governantes como “palanque de campanha”, onde muitos deles sobem com suas caras lisas, a cada quatro anos, para prometer soluções. O índice de desemprego segue crescendo dia após dia, enquanto a autoestima do povo segue ladeira abaixo, com a inflação gritando nas filas dos supermercados.

O que a gente acompanha daqui, senhores, é uma briga de egos por cargos e poder. Um salve-se quem puder descarado, de homens e mulheres eleitos por nós para governar e nos representar, mas que estão lá correndo de um lado para o outro, fazendo e desfazendo alianças, preocupados com o local onde podem salvar sua própria pele de possíveis condenações, e não em salvar o país da crise que enfrentamos.

Nada referente ao bom andamento coletivo é debatido e solucionado. Só roubos escandalosos e em gigantescas proporções são questionados e até defendidos. Pararam o país para veicular uma novela suja e de gosto duvidoso. É triste, mas o impeachment sendo consolidado ou não, a moeda de troca de quem fica e de quem sai é a dignidade do povo brasileiro, deveras jogada na lama.

Manuela Berbert é colunista do Diário Bahia.

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Ex-presidente faz discurso otimista para tentar barrar impeachment (Foto Divulgação).
Ex-presidente faz discurso otimista para tentar barrar impeachment (Foto Divulgação).

Da Agência Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou hoje (15), em Brasília, uma mensagem ao país e aos deputados sobre a votação do pedido de abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, no domingo (17). Em sua mensagem, ele reafirma a confiança na vitória: “Vamos derrotar o impeachment e encerrar de vez esta crise”.

Lula diz que, a partir de segunda-feira (18), independentemente de cargos, estará empenhado, ao lado da presidenta Dilma, para que o Brasil tenha um novo modo de governar. “Nessa próxima etapa, vou usar minha experiência de ex-presidente para ajudar na reconstrução do diálogo e unir o país”.

O ex-presidente passou a semana conversando com lideranças políticas para barrar o impeachment e alertou os deputados que o esforço para o país ser reconhecido como uma nação com instituições sólidas pode ser jogado fora no próximo domingo. Ele pede que os parlamentares não “embarquem em aventuras, acreditando no canto da sereia dos que sentam na cadeira antes da hora”.

“Quem trai um compromisso selado nas urnas não vai sustentar acordos feitos nas sombras. Eu estou convencido de que o golpe do impeachment não passará. Derrubar um governo eleito democraticamente sem que haja um crime de responsabilidade não vai consertar nada. Só vai agravar a crise”.

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Cel artigo 2016Celina Santos | celinasantos2@gmail.com

“É tiro??? Ou bomba?”. Quem vive em Itabuna, frequentemente, se depara com tal dúvida. O estampido ouvido há pouco foi de um tiro? Ou seriam apenas aquelas bombas chatinhas que os garotos soltam para dar susto em alguém? Além disso, é comum escutar a sirene do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), cuja ambulância segue em disparada para uma vida ser salva.

Em boa parte das situações, portanto, é mesmo um disparo – ou uma sequência deles. Estamos no início de abril e já foram registrados aproximadamente 50 assassinatos em 2016. Não é novidade que a maioria das vítimas é ligada ao uso e/ou tráfico de drogas, mas também são crescentes as mortes decorrentes de assaltos. Quando o ladrão diz o imperativo “Perdeu!”, muitas vezes não se perde apenas o celular, a carteira, o carro, a moto. Encerra-se ali o direito de respirar.

Acontece a qualquer hora, em qualquer bairro. As vítimas dos crimes impostos pelo tráfico têm o mesmo perfil: jovens, entre eles meninos, que se julgam homens, porque empunham uma arma. Aliás, são os nossos homens-bomba! Assim como aqueles recrutados pelo Estado Islâmico, entregam corpo e alma à “Vida Loka” tatuada como “carteira de identidade”. No caso dos usuários, escravos dos 15 minutos da alucinação proporcionada pela “pedra” – até a morte.

Em geral, as pessoas minimizam essas mortes, dizendo que se trata apenas de “vagabundos”. Todavia, nem sempre se pensa que o crack e a arma potente chegam às mãos do traficante de “pequeno” porte, porque tem alguém poderoso que facilita a engrenagem do comércio bilionário dos entorpecentes. Como a própria polícia reconhece, não basta prender acusados e apreender armamentos e drogas, se as leis favorecem a corriqueira impunidade.

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Estande no Jequitibá expõe dimensões de projeto imobiliário.
Estande no Jequitibá expõe dimensões de projeto imobiliário.

Um estande de vendas do Residencial Jardim Gabriela foi instalado no Shopping Jequitibá, onde corretores credenciados atendem das 10h às 22h, e oferecem informações sobre o projeto, cadastro de interessados e orientações sobre as condições de pagamento. Maquete revela as dimensões do empreendimento, que, segundo os empreendedores, busca aliar sustentabilidade e qualidade de vida com o melhor custo-benefício.

O projeto de implantação do Jardim Gabriela ganhou um novo impulso no início de 2016, com a chegada da  AmSul, Consipi e MMarques, que tem atuação destacada em empreendimentos  comerciais, industriais, rurais e habitacionais, além da realização de obras públicas, na Bahia e em ouros estados. As obras de infraestrutura estão avançadas e devem estar concluídas até o final deste ano.

 

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K
Rui e Josias com os 24 deputados federais baianos contrários ao impeachment.

Deputado federal licenciado e secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes acredita em vitória da presidente Dilma Rousseff no próximo domingo (17), quando será votado o processo de impeachment pela Câmara dos Deputados.

O secretário e o governador baiano, Rui Costa, se reuniram com 24 parlamentares federais da bancada baiana em Brasília. Todos, segundo Josias, fecharam questão contra o impeachment. Há pouco, o secretário concedeu a seguinte entrevista ao PIMENTA:

Blog Pimenta – Nas contas do governo, dá para vencer este processo?
Josias Gomes –
Sendo pés no chão, digo que dá. Somente no PMDB, temos 10 votos. No PSD, que eram 7, hoje são 10 contra o golpe. No PSB, já são 7 votos. Eles [os oposicionistas] é que precisam de 342 votos para aprovar o golpe. Sem contar que alguns deputados que poderiam votar pelo impeachment poderão estar ausentes.

Pimenta – Não está sendo muito otimista?
Josias –
Veja o PSB. Houve uma dissidência interna, aberta pelo deputado mineiro Júlio Delgado. Ele já disse que não vota com nenhum dos lados. Isso conta para nós. Estou sendo realista.

Pimenta – E na Bahia?
Josias –
Fizemos uma reunião, o governador Rui Costa e eu, com 24 deputados federais baianos. Todos votarão contra. Só aí são 14% dos votos que a presidenta Dilma precisa para impedir o golpe.

 

______________josias gomes

VOTOS NO DOMINGO – Fizemos uma reunião, o governador Rui Costa e eu, com 24 deputados federais baianos. Todos votarão contra. Só aí são 14% dos votos que a presidenta Dilma precisa.

______________

 

 

Pimenta – Que cenário o senhor visualiza com a vitória de Dilma, no domingo?
Josias –
Dilma vencendo e Lula vindo para o ministério [da Casa Civil], o governo começará de fato a existir, agindo como primeiro-ministro.

Pimenta – O senhor assume o mandato para a votação de domingo?
Josias –
Estamos atuando na coordenação política e, junto com o governador, conseguimos reunir 24 votos (dos 39 da bancada baiana). Conseguimos unificar os deputados em torno dessa proposta contra o golpe, o impeachment.

Pimenta – Estes votos estão assegurados ou o discurso muda na hora da votação?
Josias –
Os 24 deputados estão fechados mesmo. O que existe é muita fofoca, embora, no PP, haja uma briga por ministérios. No partido, o que tínhamos [de voto], não perdemos.

Pimenta – 10, 20 votos?
Josias –
Não. São 15 [votos]

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Ficc pagou R$ 480 mil em despesas com som e palco nos três primeiros meses de 2016
Ficc pagou R$ 480 mil em despesas com som e palco nos três primeiros meses de 2016

A crise felizmente não bateu às portas da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc). Se por aí muitos reclamam da falta de dinheiro, esse problema não existe no órgão municipal responsável pelo desenvolvimento de projetos culturais, o que pode ser verificado por meio de alguns números recentes.

Para se ter uma ideia da fartura, nos três primeiros meses deste ano, a Ficc pagou R$ 480 mil somente em despesas com palco e cobertura (toldo). Mais da metade desse valor (cerca de R$ 260 mil) foi liberada no mês de março, o último da gestão do ex-presidente Roberto José, que se desligou da fundação para entrar na disputa eleitoral.

Em compensação, se dinheiro não é motivo de dor de cabeça na Ficc, o mesmo não pode ser dito com relação à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). O órgão se encontra impossibilitado de realizar operação tapa-buracos na cidade porque o governo não pagou um débito de R$ 220 mil com a empresa que fornece material para a produção do asfalto. E os motoristas bem sabem como se encontram as ruas da cidade…

Longe de questionar a importância da cultura e das ações da Ficc. Porém, a mais singela noção de prioridade indica que há algo de errado nessa divisão dos recursos públicos.

atualizada às 12h48