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Rombo é maior que divulgado (Foto Marcello Casal Jr.).
Rombo é maior que divulgado (Foto Marcello Casal Jr.).

A deterioração fiscal decorrente do aumento de gastos com pessoal e do aumento de créditos, nos estados, nos últimos anos, é pior que a informada pelos governos locais. Segundo relatório inédito divulgado esta semana pelo Tesouro Nacional , existem diferenças entre os dados enviados pelos estados em relação ao endividamento, ao gasto com pessoal e ao déficit da previdência dos servidores locais.

Divulgado pela primeira vez pelo Ministério da Fazenda, o Boletim das Finanças Públicas dos Entes Subnacionais baseia-se nos Programas de Reestruturação e de Ajuste Fiscal (PAF), usados pela União para monitorar as contas públicas estaduais e autorizar operações de crédito com os governos locais. Os critérios do Tesouro desconsideram manobras usadas por governadores para diminuírem despesas com pessoal e se enquadrarem nos limites definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Em relação às despesas com o funcionalismo público, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que os estados e o Distrito Federal não podem comprometer mais do que 60% da receita corrente líquida (RCL) com o pagamento aos servidores locais ativos e inativos nos Três Poderes. Pelos dados informados pelos governos locais, somente dois estados estavam acima desse limite no fim do ano passado: Paraíba (61,86%) e Tocantins (63,04%).

No entanto, ao usar os critérios do Tesouro, nove unidades da Federação estouravam o teto no fim de 2015: Distrito Federal (64,74%), Goiás (63,84%), Minas Gerais (78%), Mato Grosso do Sul (73,49%), Paraná (61,83%), Rio de Janeiro (62,84%) e Rio Grande do Sul (70,62%). Pelos parâmetros do PAF, a relação fica em 61,13% no Tocantins e em 64,44% na Paraíba.

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Ônibus da Cidade Sol circularão com nova identidade visual (Foto Divulgação).
Ônibus da Cidade Sol circularão com nova identidade visual (Foto Divulgação).

A Viação Cidade Sol lançou nova identidade visual, nesta semana, durante solenidade em Salvador. A empresa do Grupo Brasileiro anunciou expansão da frota e de linhas, passando a atender, também, a Chapada Diamantina e o sertão baiano.

O evento, na última quinta (20), reuniu dirigentes e colaboradores da Rota Transporte, Expresso Brasileiro e a Viametro – todas elas do Grupo Brasileiro, além do vice-governador João Leão e os secretários estaduais Marcus Cavalcanti (Infraestrutura) e Josias Gomes (Relações Institucionais).

Durante o lançamento, o diretor Paulo Carletto ressaltou a trajetória de três décadas do grupo, que hoje atua ainda nas áreas de pecuária, administração de terminais rodoviários e revendas de motos. O dirigente prestou homenagem a Tassizo Carletto, fundador do grupo originário do centro-sul baiano.

– Nossa família cultuou o aprendizado de lidar bem com as pessoas, sejam elas colaboradores ou clientes, mantendo o mesmo perfil de perseverança, acompanhamento pessoal e contínuo na evolução desta dinâmica e desafiadora atividade que é o transporte – disse Paulo Carletto.

Dirigentes e colaboradores do Grupo Brasileiro no lançamento da Cidade Sol.
Dirigentes e colaboradores do Grupo Brasileiro no lançamento da Cidade Sol.
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Executivos Claudio Menezes, Benedict Sobotka, Alberto Vieira e Erik Gaustad no congresso ( Foto Monique Cabral/Argosfoto).
Executivos Claudio Menezes, Benedict Sobotka, Alberto Vieira e Erik Gaustad no congresso ( Foto Monique Cabral/Argosfoto).

O Eurasian Resources Group (ERG) prevê que a Bamin será uma das produtoras de minério com menor custo do mundo, segundo informou o CEO do grupo, Benedikt Sobotka, durante o Congresso Mundial de Mineração, no Rio de Janeiro. A Bamin vai explorar a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, no sudoeste baiano.

O ERG está desenvolvendo o primeiro estágio do Porto Sul, na zona norte de Ilhéus, onde deve ser construído terminal privado para escoar a produção de minério de ferro de Caetité. O Porto Sul vem sendo discutido há quase dez anos e ainda não saiu do papel, por questões ambientais e de mercado.

O congresso mundial de mineração reuniu, na capital fluminense, cerca de 900 executivos da área de mineração em todo o mundo. O evento está na vigésima quarta edição e ocorreu no Brasil pela primeira vez.