Tempo de leitura: 3 minutosElton Oliveira | srelton@hotmail.com
Em Itabuna, cidade mais empreendedora da Bahia, segundo o Sebrae (2016), será inaugurado um Shopping Popular que foi construído com recursos públicos e pela Prefeitura Municipal, que venderá contrabando da China e do Paraguai
O mercado informal em 2016 cresceu pela segunda vez em pelo menos 12 anos, mostrou o Índice de Economia Subterrânea (IES), divulgado pelo Instituto de Ética Concorrencial (ETECO). O indicador foi criado em 2003 para medir a chamada economia subterrânea (informal), que consiste na produção e comercialização de bens e serviços que não é reportada oficialmente ao governo.
Esse mercado movimentou 957 bilhões em 2015 (o equivalente a 16,2% do PIB), um crescimento de 0,1 ponto percentual em relação ao ano anterior, diz um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV). Desde a criação do índice a informalidade vinha caindo a cada ano, passando de 21% do PIB em 2003 para 16,1% no levantamento de 2014.
“Atualmente, a economia está desacelerando, assim como o crédito, o que impacta negativamente e diretamente no mercado de trabalho formal, que naturalmente cai, cedendo espaço à informalidade”, é o que enfatiza o pesquisador da FGV/IBRE, Fernando de Holanda Barbosa Filho.
O desemprego ficou em 12% no trimestre encerrado em setembro, segundo dados divulgados no fim de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). A taxa foi a maior já registrada pela série histórica do indicador, que teve início em janeiro de 2012.
No trimestre anterior, de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a desocupação havia ficado em 9,5% e, no mesmo período, de fevereiro a março de 2015, o havia atingido 8%.
A economia subterrânea deu sequência em 2016 ao crescimento verificado em 2015 e superou o Produto Interno Bruto (PIB) da Região Nordeste do País. A principal razão para a reversão de tendência, após 12 anos em queda, é a crise macroeconômica brasileira, que teve grande impacto no emprego formal.
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