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O vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal, foi desrespeitado pela superintendência da Ceplac na Bahia, nesta segunda (20), durante a solenidade alusiva aos 60 anos do departamento criado na década de 50 para cuidar da lavoura cacaueira. O tratamento dispensado ao representante de Ilhéus na solenidade é bem retratado pelo Jornal Bahia Online em editorial que reproduzimos. Esperamos que Antônio Zugaib, superintendente baiano da Ceplac, faço o que o caso exige: peça desculpas pela descortesia contra não apenas Nazal, mas também Ilhéus. Ou, que o faça o diretor-geral da Ceplac, Juvenal Maynart, que não pôde participar do evento. 

José Nazal, vice-prefeito de Ilhéus (Foto JBO/Arquivo).
José Nazal, vice-prefeito de Ilhéus (Foto JBO/Arquivo).

A deselegância da Ceplac com Nazal e com Ilhéus

Jornal Bahia Online

A direção da Ceplac foi, no mínimo, deselegante com Ilhéus nas comemorações dos 60 anos da instituição. Designado pelo prefeito Mário Alexandre Sousa para, oficialmente, representar o município na solenidade, o vice-prefeito José Nazal foi desrespeitado pelo cerimonial.

Primeiro, é preciso lembrar que a Ceplac fica localizada em território ilheense o que, em qualquer cerimonial decente, o colocaria na lista das primeiras autoridades a compor a mesa dos trabalhos e a falar aos presentes. Hoje, Nazal foi um dos últimos a ser convidado. Mesmo assim, graças a um servidor mais atento que chamou a atenção e “lembrou” aos dirigentes da gafe que estaria se estebelecendo com a ausência da autoridade municipal na mesa principal.

Em seguida, caberia à Nazal uma fala de cinco minutos. No entanto, pelo andar da hora, foi cancelado o seu pronunciamento, sem que, sequer, ele fosse avisado da mudança.

A deselegância foi tão grande que, depois, ofereceram-lhe a palavra, num momento já descontextualizado da solenidade, o que, naturalmente, foi dispensado pelo vice-prefeito de Ilhéus.

A Ceplac comemora 60 anos em um momento em que quase nada tem a comemorar. A instituição agoniza, sem apoio, sem recursos para pesquisa ou extensão. Hoje não passa de uma sigla que caminha em direção ao abismo sem força e parca de representação política.

Mas a sua pobreza de espírito não pode vencer as suas dificuldades nem deixar de reconhecer a contribuição de Ilhéus nesta sua trajetória.

E hoje, Ilhéus era Nazal presente à solenidade.

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