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marco wense1Marco Wense | wense.marco@yahoo.com

Uma eventual delação atingiria de morte o presidente Michel Temer, então comandante-mor da legenda na efervescência do toma-lá-dá-cá.

É evidente que existem outros “homens bombas” que poderiam implodir agremiações partidárias e suas principais lideranças se resolvessem delatar na Lava-Jato.

Os mais temidos, no entanto, são Eduardo Cunha (PMDB), Paulo Vieira de Souza (PSDB), conhecido como Paulo Preto, e José Dirceu (PT). Desses três, o petismo está tranquilo com Dirceu, que já deu provas suficientes do seu companheirismo.

Ex-todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados, o tal do Cunha já mandou, nas entrelinhas, alguns avisos para o Palácio do Planalto, deixando toda a cúpula do PMDB em estado de alerta.

Uma eventual delação atingiria de morte o presidente Michel Temer, então comandante-mor da legenda na efervescência do toma-lá-dá-cá.

O tucano Paulo Preto, ligadíssimo a José Serra e Geraldo Alckmin, tem muito que contar, principalmente sobre os R$ 100 milhões que teria recebido do lobista Adir Assad para distribuir com o PSDB paulista. Não à toa que surge o nome do prefeito de São Paulo, João Doria, como opção para a sucessão presidencial de 2018, já que o senador Aécio Neves é considerado como carta fora do baralho pela tucanada.

Portanto, três “homens bombas”: Dirceu, Cunha e Paulo Preto. A sorte do PT é que o estopim de Dirceu não vai ser aceso, nem por ele e, muito menos, pela oposição.