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Tallis foi morto com golpe no peito.
Tallis foi morto com golpe no peito.
A polícia civil investiga a morte do professor de inglês e músico Tallis Silva Bastos, encontrado ainda com sinais vitais na Avenida Antônio Carlos Magalhães, centro de Barreiras. O crime ocorreu na madrugada de sábado.

De acordo com a polícia, Tallis sofreu um golpe no peito, possivelmente de faca. A vítima chegou a ser encontrada com vida, mas não resistiu ao ferimento.

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Feijão puxou a queda da cesta básica em Itabuna e Ilhéus
Feijão puxou a queda da cesta básica em Itabuna e Ilhéus

O custa da cesta básica em Ilhéus registrou queda de 6,43% em agosto, em relação a julho, passando de R$ 351,03 para R$ 328,45 de um mês para o outro.  Com redução de 25,93%, saindo de R$ 4,82 para R$ 3,57 o quilo, o tomate foi o produto que mais contribuiu para melhorar o poder de compra dos ilheenses, segundo a pesquisa mensal do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Outros itens que baixaram de preço entre julho e agosto foram feijão (-12,16%), farinha de mandioca (-8,82%), banana (-7,79%), óleo de soja (-3,09) e açúcar (-2,92%).  No  acumulado dos últimos 12 meses, a cesta básica em Ilhéus registrou queda de 12,20%, conforme pesquisa a qual o PIMENTA teve acesso neste domingo (3). Com baixa de 57,36%, o feijão foi o produto com maior queda no período.

ITABUNA

A redução de preço em Itabuna foi similar à registrada em Ilhéus. Entre agosto de 2016 e o mesmo mês deste ano o custo da cesta básica caiu 11,93% e, assim como no município vizinho, foi puxado pelo feijão, que ficou 57,39% mais barato.

No mês passado, a cesta básica em Itabuna passou de  R$ 314,92 para 307,18, redução de 2,46% em relação a julho. Os produtos que registraram queda nos preços foram tomate (-33,43), feijão (-7,88%), arroz (-4,36%), manteiga (-4,05%), açúcar (-3,97%), carne (-3,43%) e café (-3,3%).

O levantamento concluiu que a queda nos preços dos produtos nos dois municípios do sul da Bahia ocorreu por causa do aumento na produção e queda na procura por determinados itens. Entre os fatores apontados para baixa procura estão a alta taxa de desemprego, na faixa dos 13%, e as seguidas quedas na renda média do trabalhador.

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Rodoviária de Salvador terá 200 horários extras
Rodoviária de Salvador terá 200 horários extras para o interior

A  Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) já definiu o esquema especial para assegurar o transporte para quem deixará a capital baiana com destino ao interior durante o feriado da Independência, na próxima quinta-feira (7). A expectativa é que cerca de 50 mil pessoas saiam de Salvador pelo Terminal Rodoviário.

A Agerba informou que, durante o feriado prolongado, no período entre 5 e 10, 200 horários extras foram disponibilizados, além dos 540 horários diários habituais. Os usuários, inclusive, já podem  comprar  a passagem. Os destinos mais procurados são Porto Seguro, Itabuna, Teixeira de Freitas, Lençóis, Vitória da Conquista, Irecê, Barreiras e cidades do recôncavo da Bahia.

Para evitar as longas filar e o risco de perder o ônibus, os usuários podem comprar a passagem antecipadamente pela internet e/ou telefone, o que traz mais comodidade e diminui as filas nos guichês. A Agerba recomenda que passageiro chegue ao terminal rodoviário com antecedência mínima de 20 minutos.

Na hora do embarque é obrigatória a apresentação de um documento oficial de identificação com foto, para passageiros acima de 12 anos. Crianças com até cinco anos não pagam passagem, desde que não ocupem assentos.

 

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Mães de bebês prematuros poderão ter licença espescial
Mães de bebês prematuros poderão ter licença especial

Da Agência Brasil

A Câmara dos Deputados está discutindo a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 181/2015 que pode estender o tempo de licença-maternidade para mães de bebês prematuros. De acordo com a proposta, o tempo de internação do bebê até a alta hospitalar deve ser acrescido à licença de 120 dias da mãe. A PEC limita, no entanto, o tempo total do benefício a 240 dias.

Atualmente, as mães de bebês que nascem prematuros têm licença-maternidade de 120 dias, ou de quatro meses, contados a partir do momento do nascimento. Como muitos prematuros ficam meses internados em unidades de Terapia Intensiva (UTIs), as mães acabam passando pouco ou nenhum tempo com as crianças em casa, depois de sair do hospital.

“Do jeito que a legislação está hoje, a mãe tem os 120 dias de praxe. Então, se o bebê nasce com 400, 500 gramas, idade gestacional de 22 ou 23 semanas, que é a metade da gestação, a licença já começa a ser contada. Mas alguns bebês passam cinco, seis meses internados. Então, quando termina a licença, as mães que optam por cuidar do filho acabam saindo do mercado de trabalho.”

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erick maiaErick Maia

 

Esses avanços, em grande medida, devem-se à atuação dos seus trabalhadores, sindicato e Ministério Público, especialmente na luta travada ano passado, que resultou no afastamento de toda a diretoria da empresa e sinalizou, de forma inequívoca, que os itabunenses não aceitariam mais retrocessos.

No último dia 26, o prefeito do município de Itabuna, Fernando Gomes, confirmou em entrevista ao jornalista Ederivaldo Benedito que fará a privatização da Empresa Municipal de Água e Saneamento S/A (EMASA). Aliás, desde a criação da Emasa, em 1989, a partir da retirada desses serviços do controle do Estado da Bahia, Gomes tem demonstrado uma verdadeira obsessão em querer vender a empresa.

No entanto, não temos dúvidas de que essa privatização trará instabilidade jurídica, demissão em massa, aumentos exorbitantes da tarifa de água e não resolverá a questão de investimentos, principalmente nas regiões periféricas da cidade e na zona rural – que precisam de subsídio estatal.

Dos cerca de 400 milhões de reais necessários para melhoria do abastecimento de água e ampliação do sistema de esgotamento sanitário, de acordo com o Plano Municipal de Saneamento, a maior parte deverá ser destinada aos bairros onde as populações pagam tarifa social.

Há, ainda, um enorme passivo sob responsabilidade da Emasa que depende da sua arrecadação, como: dívidas tributárias, trabalhistas, financeiras e judiciais, que não serão assumidas com uma eventual privatização.

Na última proposta de concessão feita pelo então prefeito Claudevane Leite e encaminhada à Câmara de Vereadores, a empresa privada assumiria apenas o patrimônio, sem o inconveniente das dividas, que ficariam com a prefeitura. Um verdadeiro calote!

Outro fato relevante é o contrato de comodato entre o Município e o Estado da Bahia, referente à parte do patrimônio da Emasa, que, segundo a lei, não pode ser transferido a terceiros sem a anuência da Embasa.

GESTÃO

Sob o aspecto da gestão, estamos certos de que não há razões que justifiquem a privatização da Emasa. Prova disso é que, em pouco tempo, após ter enfrentado a sua maior crise de abastecimento, a empresa tem demonstrado capacidade de recuperação econômico-financeira. A Emasa, hoje, tem buscado cortar custos desnecessários, melhorar a sua eficiência financeira e aumentar receitas, prestando, certamente, um serviço público próximo das expectativas da sociedade, sem correr o risco de tarifas abusivas próprias da iniciativa privada.

Mas é preciso fazer justiça. Esses avanços, em grande medida, devem-se à atuação dos seus trabalhadores, sindicato e Ministério Público, especialmente na luta travada ano passado, que resultou no afastamento de toda a diretoria da empresa e sinalizou, de forma inequívoca, que os itabunenses não aceitariam mais retrocessos.

Existem vastos exemplos bem sucedidos de prestação de serviços públicos na área de saneamento. E não é preciso ir muito longe.

Na Bahia, apesar de Itabuna, com seus 220 mil habitantes, ser a exceção da regra (não chega a tratar 10% dos seus esgotos), a maioria esmagadora dos médios e grandes municípios do Estado tratam mais da metade dos seus efluentes domésticos. O município de Vitória da Conquista é uma das referência do interior e tem os melhores indicadores do Norte/Nordeste, segundo o SNIS (Sistema Nacional de Informações de Saneamento).

Por consequência, o debate da necessidade de privatização pelo argumento da falta de competência de gestão pelo setor público fica comprometido e se mostra extremamente enganador.

INVESTIMENTOS

O dado concreto é que, também pelo argumento da falta de capacidade de investimento, não é possível sustentar a privatização, pois está sendo com dinheiro público a construção da Barragem no Rio Colônia, ao custo de mais de 100 milhões de reais, que vai garantir, além de segurança hídrica à região, uma vazão mínima ecológica que atuará na diluição dos efluentes em épocas de seca e, nos períodos de cheia do rio, poderá mitigar o impacto das enchentes às populações ribeirinhas.

Foi também com dinheiro público que, na crise hídrica do ano passado, garantiu-se toda infraestrutura possível para atenuar o sofrimento do povo de Itabuna com água potável trazida de outros municípios por meio de carros-pipas e a distribuição de reservatórios nos bairros.

Assim, torna-se flagrante que a falta de recursos para investimento como justificativa para privatizar não tem como prosperar. Há notícias de que a Emasa, com recursos próprios, já começou a investir de maneira consistente e ascendente. Sem deixar de comentar que o mesmo governo do Estado da Bahia, que está fazendo a barragem, é importante frisar, quis assumir o sistema de abastecimento do município e, sabe-se que, o prefeito eleito, Fernando Gomes, teria atuado junto aos vereadores para que não fosse aprovado o convênio de cooperação.

Finalmente, continuaremos intransigentes na defesa do saneamento público, da autonomia técnica e gerencial da Emasa, na valorização dos seus servidores efetivos e o controle social.

Erick Maia é dirigente do Sindae.