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Estudantes de colégio de Ibirapitanga participam de documentário
Estudantes de colégio em Ibirapitanga participam de documentário

O Colégio Estadual Paulo César da Nova Almeida, em Ibirapitanga,  foi selecionados entre 200 escolas no país para participar do documentário sobre práticas pedagógicas relacionadas à promoção da igualdade de raça e de gênero. O filme está sendo produzido pelo Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades (CEERT), com sede em São Paulo.

As gravações para o documentário foram iniciadas na semana passada, com a participação de estudantes, professores e gestores, no próprio colégio. A aluna Monique Batista, 17, do 3º ano, fala com orgulho da sua contribuição. “Fiquei muito feliz de poder compartilhar algumas práticas importantes que realizamos. Elas  contribuem com debate sobre o racismo e respeito à diversidade. São ações importantes, como debates e apresentação de peças teatrais, que visam a conscientização de todos nós” afirma a aluna.

O colega Werlis Mota, 17, 3º ano, também se declara envaidecido com a repercussão nacional que o colégio onde estuda está tendo. “É muito importante para a nossa formação estudarmos em uma unidade que nos faz sentir parte integrante da sociedade, que promove o debate sobre temas atuais e necessários e abre espaço para que a gente exponha as nossas opiniões. Isto tem um impacto forte nas nossas vidas”.

EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA

O diretor Eleondes Coelho ressalta a atuação do colégio visando uma educação transformadora, voltada ao diálogo sobre questões raciais, de gênero e proteção à mulher, entre outros temas curriculares pedagógicos. “Entre as ações que realizamos na escola, destaco a mobilização que fizemos junto à população pela proteção à vida e contra a violência à mulher”.

Ele afirma que outro destaque foi “acolhimento às alunas que estão amamentando, a exemplo de Amanda Barroso, 18, que participa do documentário. Também realizamos práticas relacionadas à consciência negra, levando em conta que cerca de 90% da comunidade escolar é negra”, relata o gestor.

A representante do CEERT, Gisele dos Anjos, comenta sobre a iniciativa do arte-educador Francisco Nascimento, ex-professor do colégio, idealizador da prática ‘Diálogos da Diversidade”: “Posso dizer que, depois das visitas à unidade, fiquei ainda mais fã desse educador fantástico, comprometido com uma educação emancipatória que ultrapassa os muros da escola”

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