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Irmãos Vieira não param de perder aliados na Bahia

O deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) confirmou que todos os cinco parlamentares estaduais vão deixar a sigla até 7 de abril. Com a fuga, os políticos com mandato tentam desvincular suas imagens da família Vieira, que perdeu centenas de aliados após o ex-ministro Geddel Vieira Lima (irmão de Lúcio) ser preso, em setembro do ano passado, pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Pelo mesmo crime, Lúcio Vieira e outras quatro pessoas foram denunciadas, em dezembro do ano passado, ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República. O processo tramita na mais alta corte do País porque Lúcio possui foro privilegiado por ser parlamentar.
PUXOU A FILA
Lúcio Vieira informou que Luciano Simões Filho foi o único a se desfiliar oficialmente, enquanto que  David Rios e Hildécio Meirelles já anunciaram a decisão de deixar a sigla. De acordo com o emedebista, a troca se estende ao atual presidente da legenda na Bahia, Pedro Tavares, e ao deputado  Leur Lomanto Júnior, que pretende ser candidato à Câmara Federal em outubro.
Em entrevista ao Metro1, Lúcio afirmou que “isso é por uma questão eleitoral deles, não é com o MDB. É conta. É matemática. Não tem caminho natural para ninguém. Ninguém quer casamento de elefante com jacaré. Leur vai sair, com certeza absoluta. Pedro sai com muita correção. Ele estava – e está – angustiado, e está indo com o coração partido. As bases políticas dele estão no MDB. Isso só vai acabar em 2020, com o fim da coligação”.
LÚCIO CULPA SISTEMA POLÍTICO POR DEBANDADA
Lúcio disse ainda que os deputados estaduais não estão deixando o MDB porque querem, mas porque o sistema os obriga. “Se não tivesse coligação, não saía nenhum. É fruto do atual sistema político. Estão jogando conforme a regra, com o regulamento debaixo do braço”, disse, ao pontuar as mudanças previstas na reforma política, da qual foi relator no Congresso”, afirmou.
Outro que deixará  o MDB é o vice-prefeito Bruno Reis, que deve assumir a Prefeitura de Salvador, caso se confirme a renúncia de Neto.  Lúcio Vieira Lima disse que o correligionário ainda não o procurou para comunicar a saída, mas não descarta que ele também troque de sigla. “O negócio é tão lógico. Se Neto for candidato, ele vai querer que alguém dê continuidade ao seu legado. O caminho natural de Bruno Reis é o DEM”, assinalou. Leia mais.

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