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Assembleia no dia 29 aprovou a greve na rede municipal de Itabuna

Cerca de 18 mil alunos da rede municipal de ensino em Itabuna ficaram sem aula, nesta segunda-feira (3). Hoje, os professores da rede iniciaram greve por tempo indeterminado contra o atraso de salários e a votação de projeto que muda o regime jurídico dos servidores de celetista para estatutário. A mobilização dos professores neste primeiro dia de greve começou, há pouco, com manifestação em frente ao maior colégio da rede, o Instituto Municipal de Educação Aziz Maron (Imeam), no Alto Mirante.
A presidente do Sindicato do Magistério Público Municipal de Itabuna, Simpi, disse, durante ato, que o prefeito Fernando Gomes retira direitos dos professores e cobra o Plano de Cargos e Carreira. “Ô, o professor parou” e “Professor unido jamais será vencido” foram palavras de ordem entoadas pelos grevistas.
O governo municipal pressiona vereadores para votação da mudança do regime jurídico. De acordo com o município, apenas Itabuna e Itapetinga ainda não adotaram o Regime Estatutário dentre os municípios baianos. Os servidores pressionam por mais mudanças no projeto enviado à Câmara. O projeto deve ser votado em sessão nesta terça (4), às 14h, no plenário Raymundo Lima.
A Secretaria de Educação de Itabuna emitiu nota na qual afirma que as escolas ficarão abertas à comunidade no período de greve, salvo em situação de risco de violência. “No tempo em que a paralisação persistir, manteremos as unidades em funcionamento, pois é possível que alguns professores queiram declinar do que foi orientado pelo sindicato e persistam no desenvolvimento de suas atividades. O mesmo pode acontecer em relação aos funcionários de apoio e administrativos”.

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