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Durante reunião da subseção da OAB de Itabuna ontem (19), o advogado Jorge Almeida apresentou denúncia de agressão e repressão a jovens e a uma advogada no Centro de Cultura Adonias Filho (CCAF), em Itabuna. A agressão ocorreu na noite de terça (18), quando grupo ligado ao presidenciável Jair Bolsonaro promovia reunião político-partidária dentro do Centro de Cultura no período eleitoral, o que é proibido pela legislação.
Jorge foi um dos advogados que estiveram na noite de terça (18) para atender os jovens que sofreram ameaças e acabaram detidos e levados para o Complexo Policial de Itabuna por estarem cantando no Centro de Cultura. O som, de acordo com um dos integrantes do grupo favorável a Bolsonaro, estaria atrapalhando a reunião, motivo que levou um policial a ir em direção aos jovens para tirar satisfações, conforme vídeos e áudios, dando início à confusão. No complexo, o policial disse ter sido agredido. Confira vídeo da denúncia feita pelo advogado Jorge Almeida.

Ainda na delegacia, os jovens e os partidários fizeram espécie de armistício, evitando representação ao Ministério Público Estadual (MP-BA). Jorge fala da pressão psicológica sofrida pelo grupo de capoeiristas e artistas e do tratamento dispensado a uma advogada, que foi detida e lançada no camburão mesmo após se identificar, de acordo com Jorge. Na noite posterior à confusão e uso de aparato policial no Centro de Cultura, os jovens decidiram protocolar denúncia contra o grupo de apoio ao presidenciável.
O episódio mobilizou apoios para os jovens. A Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) foi acionada para investigar o uso político-eleitoral do Centro de Cultura Adonias Filho. De acordo com denúncia, seria a terceira vez que o grupo ligado a Jair Bolsonaro se reunia no CCAF para traçar estratégias da candidatura presidencial no sul da Bahia.

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As mulheres, parte da população da Região Nordeste, pessoas com baixa escolaridade, jovens adultos (de 18 a 24 anos) e pessoas que não são chefes de família são os grupos sociais que mais desistem de ingressar no mercado de trabalho ou retornar alguma ocupação para ter renda.
O fenômeno, chamado de desalento pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é confirmado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O Ipea publica nesta quinta-feira (20) estudo que avaliou os microdados extraídos da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita pelo IBGE, relativos ao 2º trimestre de 2018.
No período, 4,833 milhões de pessoas desocupadas deixaram de procurar trabalho, 203 mil mais do que no trimestre anterior. O Ipea observa que dessas, 59% moram no Nordeste, 54,3% são mulheres, 50% não concluíram o ensino fundamental e quase 70% não são chefes de família.
A taxa de desalento considera as pessoas que não procuraram emprego nos 30 dias antes de responder à Pnad. Apesar de menos afetados pelo desalento, a proporção de homens nessa condição aumentou em um ano, entre o 2º trimestre de 2017 (44,1%) e 2º trimestre de 2018 (45,3%).
Entre os dois períodos também cresceu a proporção de pessoas qualificadas que, apesar do desemprego, desistiram de buscar uma ocupação. Esse é o caso de quem tem nível superior (aumento da taxa de desalento de 4,8% para 5,3%) e de quem tem o ensino médio (de 21% para 22,8%).
Além da observação entre os períodos, o Ipea comparou o perfil das pessoas desalentadas com o perfil da população em idade ativa (PIA). “Pelo perfil etário, observa-se que, enquanto os jovens entre 18 e 24 anos representam 15% da PIA, eles correspondem a aproximadamente 25% dos desalentados”, descreve o estudo.Leia Mais

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Bolsonaro e Haddad crescem e Ciro, Alckmin e Marina empacam || Reprodução Google

Os números da nova pesquisa Datafolha traz Jair Bolsonaro (PSL) com 28% e Fernando Haddad (PT) com 16%. Ciro Gomes manteve igual percentual registrado nas duas pesquisas anteriores, 13%. A pesquisa divulgada nesta quinta (20) foi feita nos dias 18 e 19. Ela ainda traz Geraldo Alckmin (PSDB) com 9% e Marina Silva (Rede) com 7%. Abaixo, veja a evolução de cada um dos candidatos:

SEGUNDO TURNO
As simulações da pesquisa mostram que apenas Ciro Gomes, segundo o Datafolha, derrotaria Bolsonaro em um eventual segundo turno, com 6 pontos percentuais de vantagem.
Bolsonaro 42% x 41% Marina (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)
Ciro 41% x 34% Alckmin (branco/nulo: 22%; não sabe: 2%)
Alckmin 40% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%)
Alckmin 39% x 36% Marina (branco/nulo: 23%; não sabe: 2%)
Ciro 45% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 14%; não sabe: 2%)
Alckmin 39% x 35% Haddad (branco/nulo: 24%; não sabe: 3%)
Haddad 41% x 41% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 2%)
Ciro 45% x 31% Marina (branco/nulo: 22%; não sabe: 2%)
Marina 37% x 37% Haddad (branco/nulo: 24%; não sabe: 2%)
Ciro 42% x 31% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 3%)
A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. O Datafolha ouviu 8.601 eleitores em 323 municípios nos dias 18 e 19. O levantamento foi contratado pela Folha e TV Globo. Foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-06919/2018. Redação com informações e gráfico do G1.