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Resultado das urnas definirá novo inquilino do Palácio do Planalto || Foto Mochilou

A batalha pelo voto chega ao final neste domingo (28) com mais de 147,3 milhões de eleitores aptos a escolher o novo presidente da República a partir de 1º de janeiro de 2019. Desde a redemocratização e nos últimos 24 anos, é a primeira vez que a corrida pelo comando do Palácio do Planalto a disputa não é marcada pela polarização PT-PSDB.
Após ações e condenações do Judiciário brasileiro, permanece o PT, enfraquecido na disputa pela retirada do seu principal nome, o ex-presidente Lula, e com o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como substituto.
Lula era, até quando estava na peleja, o favorito e bateria adversários no primeiro turno. Menos de dois meses para a escolha do novo presidente, Haddad foi confirmado como o substituto. Batalha para tornar-se conhecido. Com quase 30% dos votos válidos, credenciou-se para o segundo turno, tendo pela frente o candidato do PSL.
Do outro lado, o homem apontado como favorito, apesar das quedas nas pesquisas – apontadas pelo Ibope, Datafolha e Vox Populi: Jair Bolsonaro. Ele chegou à disputa não como favorito, mas ganhou essa condição após o ataque a facada, sofrido em 6 de setembro, em Juiz de Fora. Susto e comoção, exposição na mídia e avanço nas pesquisas. Fechou o primeiro turno com 46% dos votos válidos.
A eleição prometia ser um passeio no início do segundo turno. A vantagem de Bolsonaro chegou a mais de 20 pontos percentuais a depender do instituto. Derreteu e chegou a 10 pontos de vantagem no Datafolha. Ou apenas 8 pelo Ibope, principalmente com a proximidade do dia D e a revelação de pensamentos da Família Bolsonaro (do líder e de dos filhos) e o escândalo das fake news no WhatsApp, revelado pela Folha há cerca de 10 dias.

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