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Dados foram apresentados nesta terça-feira em Brasília|| Foto Eramos Salomão/MS

Dados divulgados em Brasília, nesta terça-feira (27), mostram que a taxa de mortalidade pela Aids no Brasil passou de 5,7 por 100 mil habitantes, em 2014, para 4,8 óbitos em 2017. Os números foram apresentados pelo Ministério da Saúde durante o lançamento da campanha publicitária que lembra os 30 anos do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro.
De acordo com o MS, os novos números da epidemia revelam que, de 1980 a junho de 2018, foram identificados 926.742 casos de Aids no Brasil, média anual de 40 mil novos casos. Em 2012, a taxa de detecção da doença era de 21,7 casos por cada 100 mil habitantes e, em 2017, foram 18,3, queda de 15,7%. Na comparação com 2014, a redução foi de 12%, saiu de 20,8 para 18,3 casos por 100 mil habitantes.
O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde também aponta uma redução significativa da transmissão vertical do HIV, quando o bebê é infectado durante a gestação. A taxa de detecção de HIV em bebê reduziu em 43% entre 2007 e 2017, caindo de 3,5 casos para 2 por cada 100 mil habitantes.
QUEDA NA TAXA DE INFECÇÃO
No ano passado, a taxa de detecção foi de 2,8 casos por 100 mil habitantes. Nos últimos 7 anos, ainda houve redução de 56% de infecções de HIV em crianças expostas infectadas pelo HIV após 18 meses de acompanhamento. Os novos dados ainda mostram que 73% das novas infecções de HIV ocorrem entre no sexo masculino, sendo que 70% dos casos entre homens estão na faixa de 15 a 39 anos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza testes rápidos para a detecção do vírus nas unidades básicas de saúde em todo o país. Em 2018, foram distribuídos 12,5 milhões de unidades. Como a detecção do vírus impacta no início precoce do tratamento, a partir de janeiro também haverá na rede pública a oferta do autoteste de HIV para populações-chave e pessoas/parceiros em uso de medicamento de pré-exposição ao vírus.

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