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Mais de 100 municípios na Bahia sofrem com a falta de médicos

Moradores de pelo menos 110 municípios baianos estão prejudicados pela falta de profissionais do Programa Mais Médicos, que encerrou a inscrição na segunda chamada na sexta-feira (21).São cerca de 200 vagas que não foram preenchidas no primeiro edital publicado pelo Ministério da Saúde para contratação de médicos para substituir os cubanos, que foram chamados de volta após declarações do presidente eleito que faria mudanças no programa a partir de janeiro.
No sul da Bahia, conforme relação de remanescentes do Ministério da Saúde, as vagas não foram preenchidas nos municípios de Canavieiras, Dário Meira, Itagibá, Itaju do Colônia, Itapitanga e Pau Brasil, que juntos somam 85 mil habitantes, a maioria depende do atendimento ofertado na rede básica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A esperança dos moradores é que no próximo edital apareçam candidatos para o preenchimento das vagas.
No extremo-sul, até a população de Teixeira de Freitas, município com cerca de 160 mil moradores, vem sofrendo com falta de profissionais. São cinco vagas remanescentes, segundo o Ministério da Saúde. As vagas disponibilizadas pelo programa federal também não foram preenchidas em Caravelas, Guaratinga, Itabela e Medeiros Neto.
Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros. A remuneração para o médico é de R$ 11,8 mil livres dos impostos.

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