Tempo de leitura: < 1 minuto

Falso dentista foi preso em Xique-Xique || Foto CRO-BA
Dois falsos dentistas foram presos neste final de semana na Bahia devido ao exercício ilegal da profissão. Uma das prisões ocorreu neste domingo (13). A Polícia Militar prendeu Marcelino Guimarães da Silva, em Piritiba. Já no sábado, Nelson Ferraz dos Santos, acabou preso, em Xique-Xique.

De acordo com o Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA), ambos foram autuados em flagrante e confessaram as atividades ilícitas na presença dos fiscais do CRO-BA e dos policiais. Os falsos dentistas confessaram atuar há mais de 15 anos. Segundo o CRO-BA, os ilegais vão responder pelo exercício ilegal da odontologia e pode pegar de seis meses a dois anos de prisão.

Tempo de leitura: 2 minutos
Battisti é preso na Bolívia

O italiano Cesare Battisti, de 64 anos, cuja extradição foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 13 de dezembro do ano passado, foi capturado na Bolívia. De acordo com as autoridades da Itália, a detenção foi possível pela parceria entre investigadores italianos e bolivianos. Ele caminhava tranquilamente pela rua e usava uma barba falsa.

Battisti estava em Santa Cruz de La Sierra, uma das principais cidades da Bolívia, e foi capturado por volta das 17h deste sábado (12). Segundo relatos, ele não tentou escapar. Questionado pelos policiais, respondeu em português. O italiano usava calça azul e camiseta, óculos escuros e barba falsa.

As autoridades avaliam se a extradição para a Itália será feita diretamente da Bolívia ou se Battisti será enviado para o Brasil e, assim ser encaminhado para a Europa. Há uma aeronave do governo italiano com agentes da Aise, a agência de inteligência do país, aguardando orientações, em território boliviano.

CONDENAÇÃO

Condenado à prisão perpétua na Itália, Battisti foi sentenciado pelo assassinato de quatro pessoas, na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo, um braço das Brigadas Vermelhas. Ele se diz inocente. Para as autoridades brasileiras, ele é considerado terrorista.

No Brasil desde 2004, o italiano foi preso três anos depois. O governo da Itália pediu sua extradição, aceita pelo STF. Contudo, no último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pela Suprema Corte.

O presidente Jair Bolsonaro, mesmo antes de empossado, defendia a extradição de Battisti. Nos últimos dias do governo Michel Temer, houve a decisão do STF. Após dias de buscas, a Polícia Federal divulgou 20 simulações sobre a possível aparência do italiano.