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Itabuna perde 1.150 postos de trabalho|| Foto José Nazal

Dados divulgados, nesta quarta-feira (23), pelo Ministério do Trabalho mostram que Itabuna está entre os municípios brasileiros que mais perderam empregos com carteira assinada em 2018. O município do sul da Bahia registrou saldo negativo de 1.175 postos de trabalho, sendo que 405 no comércio. No período de janeiro a dezembro foram registradas 2.743 contratações e 3.147 demissões no setor.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados de Desempregados (Caged), nem as vendas de fim de ano ajudaram a melhorar o péssimo desempenho no comércio de Itabuna. Em dezembro, mês de maiores vendas no ano, o setor registrou 314 contratações e 219 dispensas, resultando no saldo negativo de 95 vagas, conforme apurou o PIMENTA. O comércio foi seguido pelo setor de serviços, que fechou o ano com eliminação de 318 vagas.

A indústria de transformação (-274), construção civil (-103) e agropecuária (-71) foram outros setores da economia de Itabuna que mais sofreram com a recessão no ano passado. Dos 1.175 postos de trabalhos eliminados no município em 2018, 189 foram perdidos em dezembro.

Os dados do Ministério do Trabalho confirmam que Itabuna teve um dos piores desempenhos na geração de empregos dos últimos 20 anos. Em 2017, por exemplo, as empresas instaladas no município registraram 9.775 contratações contra 9.629 demissões. O saldo ficou positivo em 146 postos de trabalho.

ILHÉUS REGISTROU SALDO

As empresas instaladas em Ilhéus fecharam 2018 com saldo. De janeiro a dezembro foram registradas 6.451 contratações contra 6.088 demissões, o que representou saldo de 366 postos formais de emprego. O destaque foi o setor de serviços, que abriu 2.990 vagas e fechou outras 2.550. O saldo foi de 440 contratações.

O setor que mais eliminou postos de trabalho em Ilhéus foi a agropecuária, que ficou com saldo negativo de 80 vagas. No geral, o município teve desempenho melhor que em 2017, quando perdeu 127 empregos com carteira assinada, com os piores resultados na construção civil (-160), agropecuária (-112) e comércio (-91).

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