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José Cardoso, de verde, afirma que matou Nôca a mando da esposa do empresário

José Cardoso dos Santos, o Pescoço de Frango, de 63 anos, foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelo assassinato do empresário itabunense Crispim Gomes de Brito, em dezembro de 2017. O julgamento, iniciado na manhã de ontem (21), só terminou à noite, no Fórum de Una, sul da Bahia. O réu confesso acabou condenado a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão em regime fechado em júri presidido pelo juiz Felipe Remonato.

Durante o julgamento, José Cardoso reafirmou ter matado Crispim, de quem era funcionário e, conforme as testemunhas, gozava da sua confiança. Conhecido como Pescoço de Frango, ele também manteve a versão de que a viúva do empresário, Lícia Ferreira Brasil, é a mandante do crime.

VIÚVA APONTADA COMO MANDANTE

A defesa da viúva entrou com recursos e Lícia aguarda o julgamento em liberdade. Familiares do empresário cobram que o júri ocorra o mais rápido e Lícia também seja condenada. Ela foi apontada como mandante do crime, por Pescoço de Frango, em um depoimento mais de quatro meses depois dele ser preso.

A pedido do Ministério Público Estadual da Bahia (MP-BA), a viúva ficou presa, preventivamente, mas ganhou liberdade. Ela nega participação no crime.

Nôca, como Crispim era conhecido, era dono da Pousada Porto Real, em Comandatuba, em Una, no sul da Bahia. A morte do empresário gerou clima de grande comoção no município e em Itabuna, principalmente pelos envolvidos e pelo fato de o assassino sempre afirmar que tinha o patrão como um pai.

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