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Feira de Santana já registra mais de 1,5 mil casos de dengue e quatro mortes

O aumento no número de casos de dengue na Bahia assusta neste início de ano. A situação é mais grave em Feira de Santana, onde foram registrados 1.520 casos da doença e quatro mortes, segundo o novo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde de Bahia (Sesab), nesta sexta-feira (22).

De acordo com a Sesab, outras duas mortes causadas pela dengue foram registradas em Salvador e Candeias, na Região Metropolitana. No estado, já foram notificados 3.725 casos da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é responsável por doenças como zika e chikungunya.

O número de casos de dengue na Bahia cresceu 301,4% neste início de 2019, na comparação com o mesmo período do ano passado. Além de Feira de Santana, Salvador e Candeias, outros 120 municípios fizeram notificações. Entre as localidades com registro de casos estão Camacan, Itabuna, Ilhéus, Itapetinga, Ipiaú, Eunápolis, Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Jequié, Vitória da Conquista.

MUTIRÕES DE LIMPEZA

Nesta sexta, a Sesab reforçou o apelo para que os municípios realizem mutirões de limpeza, com atividades de vistoria e remoções de focos do vetor nas residências, juntamente com caminhadas de conscientização e distribuição de materiais informativos.

O Governo do Estado distribuiu 7.400 kits para serem usados pelos agentes de controle de endemias dos 417 municípios. Com investimento superior a R$ 2,6 milhões, cada kit é composto de 26 itens, como pesca larva, pipetas de vidro, tubos de ensaio, álcool, esponja, lanterna de led recarregável e bacia plástica.

O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, destaca que “os agentes de controle de endemias têm um papel fundamental na eliminação de focos do Aedes aegypti, pois na visita aos imóveis, eles eliminam criadouros, orientam moradores e realizam mobilizações”.

O primeiro sintoma da dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Também pode haver perda de peso, náuseas e vômitos. A população deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima.

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