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Estudantes passaram mal em escola de Camaçari após boatos de ataque

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou, nesta quarta-feira (3), que a polícia está monitorando e investigando os autores de mensagens com ameaças de atos violentos que seriam praticados em escolas da Bahia.As mensagens têm sido espalhadas via redes sociais e vêm gerando pânico em municípios de diferentes regiões do estado.

Nesta quarta-feira, houve registros de falsas ameaças de ataque a escolas em cidades como Floresta Azul, Alagoinhas, Barreiras, Santo Antônio de Jesus e Camaçari. No sul da Bahia, o acusado de espalhar as mensagens foi localizado e preso pela polícia.

A SSP-BA alerta que, mesmo que sejam falsas (as famosas em fake news), informações disseminadas com este tipo de conteúdo se configuram como um ato criminoso e podem levar o responsável a responder judicialmente.

O delegado João Cavadas, coordenador do Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos (GME) da Polícia Civil da Bahia, explica que “a polícia, preocupada com esses acontecimentos, já disciplinou uma multitarefa de investigação para esses crimes, no interior e na capital”.

SERÃO INDICIADAS

O GME dará subsídios, identificando as pessoas que não somente confeccionaram o material, como também aquelas que fazem a replicação através de grupos de mensagens. Todas elas serão indiciadas pelo crime que vier a ser identificado e responderão judicialmente por esse fato”.

A Polícia Militar informou que vem atuando de maneira ostensiva, indo aos locais onde são relatadas as ameaças. “Tão logo essas mensagens chegam ao conhecimento da PM, mesmo entendendo que se tratam de mensagens que têm o objetivo de desestabilizar uma comunidade, unidades operacionais são direcionadas para atuar preventivamente, sobretudo nas proximidades das escolas. Quem está disseminando esse tipo de conteúdo é um criminoso, que será responsabilizado por este delito”, informa o porta-voz da PM-BA, capitão Bruno Ramos.

Impulsionados por episódios como o ataque na Escola Raul Brasil, em Suzano (SP), há pouco menos de um mês, esses envios costumam gerar uma onda de terror e pânico entre a população, incluindo a comunidade escolar.

O coordenador dos Núcleos Territoriais de Educação da Secretaria da Educação do Estado, Helder Amorim, lembra que “desde o evento em Suzano, essa onda de boataria está se espalhando por todas as regiões do país. O que tem se apurado até agora é que não há nada confirmado e nenhum ato foi posto em prática. Contudo, a Secretaria da Educação está atenta e acompanhando, junto à SSP-BA, todos os casos que chegam, bem como dando apoio à comunidade escolar, que tenta manter a normalidade, para que os alunos continuem a ter acesso às escolas e às atividades”.

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