Tempo de leitura: 2 minutos
Durante assembleia, professores deram prazo de uma semana ao prefeito de Ilhéus

Os professores da rede municipal de ensino em Ilhéus deram prazo de uma semana ao prefeito Mário Alexandre para resposta do governo a reivindicações da campanha salarial da categoria. O prazo foi solicitado pela gestão e atendido pelos educadores durante assembleia realizada nesta terça (9), no Centro de Convenções de Ilhéus. Os professores fizeram paralisação de advertência ontem.

Nova reunião entre governo e representantes dos professores está agendada para a próxima terça (16), quando também haverá nova assembleia dos professores para avaliar as propostas do governo. Na quarta (17), conforme a Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI/Aplb-Sindicato), haverá paralisação de advertência.

De acordo com os professores, a categoria também decidiu parar por 24 horas em solidariedade aos servidores demitidos pelo prefeito Mário Alexandre no início do ano. São cerca de 300 servidores que foram admitidos sem concurso público, no período de 5 de outubro de 1983 a 5 de outubro de 1988, e dos funcionários contratados por meio de seleção simplificada. Eles ainda não foram readmitidos, apesar da decisão favorável ao retorno por parte da desembargadora Sílvia Zarif, do Tribunal de Justiça da Bahia. A Prefeitura descumpre a decisão judicial há mais de uma semana.

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES

Na pauta entregue à Prefeitura, os trabalhadores em Educação reivindicam reajuste salarial a todos os profissionais do setor de educação (exceto professores) no percentual de 10% (dez por cento) sobre os salários pagos em dezembro de 2018. Na proposta, o município se obrigaria a cumprir a tabela dos trabalhadores não docentes, garantindo os percentuais entre os níveis, padrões e referências em Educação conforme prevê a Lei 3549/2011.

O Município também deverá conceder o percentual do piso nacional em cumprimento a Lei nº 11.738/2008, da Lei 3346/2008, assim como a meta 17 e 18 da Lei 3729/2015, para os profissionais do magistério e cumprirá o acordo extrajudicial homologado na Justiça do Trabalho em decorrência de uma sentença transitada e julgada. Na lista de reivindicações ainda há garantias de direitos com Previdência, FGTS, vale transporte, adicional de noturnidade e número de alunos por sala de aula, dentre outras coisas.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *