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Hospital Costa do Cacau fez captações de córneas nesta semana

Profissionais da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, realizaram nesta semana duas captações de córneas na unidade. Os processos foram iniciados após autorização das famílias dos doadores M. M. S, de 44 anos, e A.F.C, 67 anos.

Para que a captação seja feita é realizado um rigoroso controle em todo o processo. Os enfermeiros  Silvana Batista e Ronaldo Vidal, da CIHDOTT, explicam que, para o procedimento se tornar possível, o doador deve ter entre dois e 70 anos de idade e não apresentar enfermidades como Hepatites B e/ou C, HIV (AIDS) e enfermidades infectocontagiosas transmissíveis por meio do transplante, além da morte não ter sido por causa desconhecida.

Segundo a enfermeira Silvana Batista, a unidade faz buscas ativas diariamente nos setores do Hospital Costa do Cacau. Esse trabalho é para alertar os profissionais, observa, “para que os casos possíveis de doação sejam comunicados imediatamente à comissão e iniciem o processo de avaliação e contato com a família”. O contato com os familiares, acrescenta, é feito pela equipe do Serviço Social.

POSSIBILIDADE DE AMENIZAR O SOFRIMENTO

A captação de órgãos e os transplantes, afirma Silvana, se apresentam como uma possibilidade viável e eficaz de amenizar o sofrimento e a morbidade de pessoas com ​doenças graves. Nesse processo, o assistente social é de fundamental importância. É esse profissional que acolhe, orienta e realiza a entrevista ​com os familiares que desejarem doar.

Silvana Batista ressalta ainda que o diálogo dos assistentes sociais, no momento de dor, é feito de maneira cuidadosa e humanizada, respeitando o momento do familiar. “Após o esclarecimento das possíveis dúvidas, cabe o familiar aceitar a doação ou não”, conta a enfermeira.

A doação só pode ser feita mediante autorização documentada do familiar, nas presenças de duas testemunhas. Os dados do doador e dos familiares são mantidos em sigilo.Por isso é importante que a pessoa informe, em vida, o desejo de se tornar uma doador.

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