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Cuidados ajudam a reduzir riscos|| Foto Divulgação

A hipertensão arterial exige mais cuidados nas pessoas com diabetes porque a doença representa mais um fator de envelhecimento vascular, que predispõe a Acidente Vascular Cerebral (AVC), enfarte. Por isso, foram definidos novos parâmetros para a hipertensão no diabético – 13/8 – que deve ser mais baixo do que o padrão aceitável para a população em geral: 14/9, segundo a cardiologista Lucélia Magalhães.

Lucélia Magalhães, que integra a equipe do Centro de Atenção Especializada, da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), destaca que o tratamento da hipertensão, além dos medicamentos – é muito importante seguir a prescrição médica, quanto às doses e horários – passa também por cuidados na alimentação, que exigem ainda mais atenção nos diabéticos. A médica reforça que os cuidados devem ser redobrados.

ALIMENTAÇÃO POBRE EM GORDURAS

De acordo com a cardiologista, a alimentação deve ser pobre em sódio (sal) e gorduras. Lucélia Magalhães explica que o diabético tem mais possibilidade de desenvolver ateromas (placas de gordura) e rica em fibras. Ela ressalta que é muito importante também evitar os carboidratos simples (representado pelos açúcares). Estima-se que entre 30 a 40% dos diabéticos apresentam hipertensão arterial.

Os cuidados com a alimentação, segundo a especialista, são muito importantes para manter a glicemia sob controle, porque o diabetes descompensado aumenta o risco de complicações vasculares. E se o paciente é hipertenso, o risco é em dobro.

Para completar os cuidados que ajudam a controlar a glicemia e a hipertensão arterial, a cardiologista ressalta a importância da atividade física, importante caminho para manter o peso. Mas – alerta – o início de qualquer programa de exercício físico exige avaliação prévia. O teste de esforço sinalizará o ritmo dos exercícios.

A hipertensão no diabético exige controle (os parâmetros tornaram-se mais rígidos). Além dos cuidados na prevenção, exames como o mapa da pressão, o ecocardiograma são importantes para avaliação de riscos.

Mas segundo Lucélia Magalhães, educar o paciente, conscientizando-o sobre a adesão ao tratamento é fundamental, porque hipertensão é doença crônica, cujo tratamento tem que ser continuado.

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