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Delegado Mastique foi morto durante uma abordagem da PM em Itabuna.

A 6ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil (Coorpin) vai ouvir, nesta terça-feira (30), testemunhas do incidente que resultou na morte do delegado José Carlos Mastique de Castro Filho, de 55 anos, na madrugada de domingo (28), em frente a um posto de combustível, na Avenida Aziz Maron, em Itabuna. O delegado foi atingido com um tiro no peito deflagrado por um cabo da Polícia Militar.

As testemunhas serão ouvidas pelo delegado André Aragão, chefe regional da Polícia Civil em Itabuna. Entre as pessoas que devem prestar depoimentos estão um policial civil lotado em Salvador, que estava na companhia do delegado e uma mulher que teria sido o pivô da confusão.

Na versão apresentada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), a mulher teria sido agredida por um Policial Militar de folga e foi defendida por Mastique de Castro. Essa versão é contestada pelos PMs que foram chamados para atender ocorrência que resultou na morte do delegado da Polícia Civil. As investigações são acompanhadas pela Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia.

José Carlos Mastique estava na Polícia Civil há 15 anos e era lotado na 13ª Delegacia Territorial, em Salvador. Ele era casado e deixa um filho. O corpo do policial foi sepultado, na manhã desta segunda-feira (29), no Cemitério Campo Santo, em Itabuna, que recebeu centenas de pessoas, entre familiares, amigos e colegas de profissão do policial.

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