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Sarmento foi condenado pelo assassinato de Leal

Após 13 anos do julgamento em que acabou absolvido, o réu Marcone Sarmento foi condenado a seis anos de reclusão pelo homicídio do jornalista e dono do Jornal A Região, Manuel Leal. O crime ocorreu em 14 de janeiro de 1998. Marcone é acusado de ter dirigido o carro na emboscada que matou o jornalista, em Itabuna. O julgamento ocorreu em Salvador.

A juíza Gelzi de Almeida retirou dois anos de sua pena, já que o agora condenado já havia cumprido dois anos, estabelecendo quatro anos, em regime aberto. A pena, no entanto, foi em decorrência de outro crime. O Ministério Público pretende recorrer da decisão.

Leal foi assassinado numa emboscada, executado quando descia do carro para abrir o portão da casa

“O júri desta vez condenou o réu Marcone Sarmento pelo homicídio do jornalista Manoel Leal. Foi ele que estava dirigindo a caminhonete”, relatou o promotor do caso, Cássio Marcelo.

A acusação requereu uma qualificadora, a de emboscada, o que aumentaria a pena, porém não foi acolhida. “Se ele estava lá a tarde toda, e na hora dirigia o carro, por que não seria [emboscada]? O júri é soberano, temos que conviver. Nós discordamos”, analisa Cássio.

O promotor considerou baixa a pena imputada ao réu. “A pena foi baixa. Mas temos esperança e já recorremos para que a Justiça aumente para 10 ou 12, mas 6 é pouco. O Mozart Brasil pegou 18”. Brasil foi condenado por ser o autor dos disparos que mataram o jornalista.

Após três julgamentos, com duas condenações, ainda impera a sensação de impunidade não apenas pela pena baixa para Marcone Sarmento. Passados mais de 21 anos do crime, os mandantes do crime não foram alcançados pela Justiça. À época do crime, organismos internacionais, com a Repórteres Sem Fronteiras, criticavam a condução das investigações. Ainda é latente a pergunta, sem resposta na esfera do Judiciário: Quem mandou matar Manuel Leal?Redação com Bahia Notícias.

Uma resposta

  1. A pena de um dos jagunços do jornalista Manoel Leal, após um longo tempo prospera a sensação que o crime compensa-se,passa o tempo e as pessoas não percebem que por falta de impunidade em nosso País prospera a insegurança do bem maior, a vida das pessoas que qualquer um pode tirá-lo e ficar por isso mesmo.

    Os assassinos deveriam irem para o paredão e ser fuzilados e as famílias pagarem o projétil ao Estado, bem como os mandantes, o que até os cachorros(as) de Itabuna sabe,só a polícia que nada sabe.

    Projeto de lei deve ser criado que, aquele seja quem for se atentar contra a vida e tirá-los, vai para o paredão,salvo em legítima defesa ou em defesa de outrem.

    Seria a melhor lei do mundo e era o ponta pé para outras leis serem criadas e eficazes no nosso País, o que o Brasil vive que a vida de qualquer pessoa nenhum
    centavo vale. Acordo Brasil! Tá na hora de exigir leis contra o crime eficaz e
    que tenha efeito, pena perpétua ou paredão, exemplo deste crime em tela.

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