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Droga seria distribuída no sul da Bahia

A Polícia Federal prendeu em flagrante, no Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, em  Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, uma itabunense e dois comparsas. Eles foram detidos quando faziam uma conexão para Ilhéus, com malas recheadas de skunk, uma das variedades de cannabis. A droga tem o odor mais forte e maior concentração de substâncias psicoativas, segundo a polícia.

Os presos são Nicolas Cordeiro Cidade, de 20 anos, Kaio Oliveira Costa, 22, e Aniellen Pereira Batista, de 23, que é de Itabuna. Eles disseram que receberiam um valor pelo transporte dos 22 quilos  de skunk. Os comparsas de Aniellen Pereira são de Manaus, segundo apurou a polícia. Aniellen também levava uma quantidade de haxixe e ecstasy embalados à vácuo

De acordo com a PF, o voo com os três passageiros saiu de Manaus (AM), com escala em Recife (PE), de onde embarcariam para Ilhéus. Depois de desembarcar no Aeroporto Jorge Amado, no sul da Bahia, eles seguiriam de carro para outro município na região. Em seus interrogatórios, os presos informaram que entregariam a droga para traficantes em Itacaré.

SUSPEITA

Os policiais federais descobriram a droga, ao selecionar bagagens para que fossem submetidas ao aparelho de raios-x. Eles perceberam que em três delas havia forte presença de material orgânico, bem característico de drogas. Os proprietários das bagagens foram identificados e, ao abrirem as malas, os policiais constataram a existência de vários tabletes de skunk escondidos entre as roupas.

Ao todo foram localizados 22 invólucros que, após passar pelo exame narcoteste, resultou positivo para skunk. Além das drogas, também foram apreendidos documentos e quatro aparelhos celulares, cartões de embarque e passagens aéreas.

Os suspeitos receberam voz de prisão e foram conduzidos para a Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco, onde aforam autuados pela prática do crime de tráfico interestadual de entorpecentes. Eles podem pegar até 20 anos de prisão.

Após a autuação, os presos realizaram exame de corpo de delito no IML-Instituto de Medicina Legal e foram levados para a audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça Estadual.

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