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Professores protestam contra prefeito de Teixeira de Freitas|| Foto APLB

Em greve desde o dia 28 de maio, os professores da rede municipal de ensino acusam o prefeito de Teixeira de Freitas, Timóteo Brito (PSD), de descumprir a Lei 11.738, que estabelece o pagamento do piso nacional para profissionais do magistério público da educação básica.

Os professores denunciam que Timóteo Brito não pagou o valor  total do  reajuste  previsto pelo Ministério da Educação para o ano passado. De acordo com os profissionais, o prefeito não cumpriu um acordo para pagar a segunda parcela de 3,41% do piso, que em 2018 foi reajustado 6,81%.

Pela portaria do MEC, o salário do professor da educação básica no ano passado foi de R$ 2.455,35 para 40 horas semanais de trabalho. Além da diferença de 2018, os educadores cobram 4,1% referentes à correção salarial estabelecida para este ano.

PREFEITO É ACUSADO DE PERSEGUIÇÃO

Os trabalhadores da educação denunciam que, além de redigir uma carta tentando colocar a população contra os profissionais, o prefeito inicia uma perseguição quando não paga os salários na data prevista. Eles afirmam que, mesmo tendo recebido, no dia 30 de maio, um montante de R$ 6.044.643,65, o governo municipal ainda não pagou o salário de abril.

Os professores dizem que a correção salarial não é o único ponto da pauta de revindicações. Eles cobram melhoria no serviço de transporte escolar, garantia do fornecimento de merenda para estudantes e reformas em escolas da rede municipal. Com a greve, mais de 23 mil estudantes estão sem aula. A reportagem não conseguiu falar com representante da Prefeitura de Teixeira de Freitas.

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