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Índice de infestação do Aedes em Itabuna é de 7,9

A Secretaria de Saúde de Itabuna divulgou, nesta segunda-feira (5), o resultado do último levantamento do índice de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Os dados revelam que o município está muito longe de atingir o índice considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde.

De acordo com o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), de cada 100 imóveis visitados pelos agentes de endemias no município, 7,9 estavam com criadouros  do mosquito.A pesquisa de campo foi realizada no  período de 29 de julho a 2 de agosto pelos 180 agentes de endemias.

Houve uma redução na quantidade de imóveis com criadouros, na comparação com levantamento anterior, que apontou índice 8,3%. A queda em relação à pesquisa realizada em abril foi de 0,4%.  Mesmo ainda longe de ficar abaixo de 1% – índice aceitável pela OMS e Ministério da Saúde- o resultado é o melhor dos últimos anos.

ÍNDICE MUITO ALTO EM ALGUNS BAIRROS

O coordenador de endemias da Secretaria de Saúde, Roberto Góes, explicou que o trabalho de campo vem sendo executado para baixar ainda mais o índice de infestação predial no município. As ações são realizadas principalmente em bairros como Carlos Silva, Conceição e Fátima, onde a quantidade de criadouros do Aedes aegypti segue  alto.

Roberto Góes destacou que, em janeiro de 2017, o índice de infestação em Itabuna era 23,3, o que colocou o município do sul da Bahia em situação de alerta para uma nova epidemia de dengue, zika e chikungunya. Mesmo com essa queda no índice na última pesquisa, Itabuna segue na lista das localidades que podem enfrentar uma epidemia das três doenças, conforme alerta do Ministério da Saúde.

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